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O diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, disse que a Petrobras observa a situação no Oriente Médio, mas minimizou as chances de um bloqueio do Estreito de Ormuz na esteira de um agravamento da guerra entre Israel e Irã. O executivo falou a jornalistas em um café sobre o primeiro ano da gestão Magda Chambriard, na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro.

Schlosser detalhou que a principal influência de Ormuz para a Petrobras está nas cargas de petróleo leve que a estatal importa do Oriente Médio para abastecer a Reduc (Refinaria Duque de Caxias), no Rio.

eldquo;Historicamente é muito difícil o fechamento do Estreito de Ormuz. Pode haver uma restrição, redução, e o fluxo de navios acabar sendo menor. Isso influencia muito o seguro, aumentando um pouco o frete. Mas a expectativa é de que não haja um fechamento, mesmo porque isso afetaria outros países (fora da guerra), como Arábia Saudita e Kuwaiterdquo;, afirmou.

O estreito liga o Golfo Pérsico ao Golfo de Omã e fica entre os territórios de Irã e Emirados Árabes. É o caminho de navios que transportam cerca de 25% do petróleo consumido no mundo.

eldquo;Um navio saiu da região (Oriente Médio) na última sexta, com óleo árabe leve, que serve especificamente para a produção de lubrificantes na Reduc. Não estamos vendo como provável um problema para essa operaçãoerdquo;, disse Schlosser.

Fonte/Veículo: Agência Infra

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