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Após o ímpeto inicial, a coleta de assinaturas da CPI da Petrobras defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) esfriou e praticamente travou. De ontem para hoje, o requerimento foi de 119 para 134 apoiadores, ainda menos do que os 171 necessários para abrir a investigação.

Sem um pedido expresso dos líderes partidários, parlamentares não aderiram ao pedido. O líder do partido de Bolsonaro na Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ), defende a CPI. Ele assina o pedido, protocolado nesta terça-feira, junto a outros deputados do PL.

Mas, no PP e no União Brasil, outras bancadas de centro, a ideia não tem uma adesão tão grande. No grupo de WhatsApp do PP, por exemplo, não houve nem recomendação para que os deputados assinassem o requerimento.

A ideia não é defendida pela cúpula da Câmara por não gerar efeitos imediatos, por não haver tempo de fazer uma CPI antes do recesso em julho e pelo medo de a investigação ser capturada pela oposição.

A oposição, principalmente o PT, também não vê uma eventual CPI como oportuna neste momento. O líder do PT, Reginaldo Lopes (MG), disse que a iniciativa é uma eldquo;cortina de fumaçaerdquo; do governo para se esquivar do problema do preço dos combustíveis, que pode gerar estragos eleitorais.

Além da falta de apoio, também houve um fator externo para esfriar o clima. Nesta quarta-feira, a Câmara ficou esvaziada devido às festas de São João, o que historicamente leva os deputados a retornar para as bases eleitorais, e a coleta de assinaturas arrefeceu.

Com informações da Agência O Globo

Fonte/Veículo: Carta Capital

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