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Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (1º/7), impulsionados pela fraqueza do dólar e por expectativas com um possível aumento na demanda por parte da China, maior importadora de óleo do mundo, após dados econômicos positivos no país asiático.

No radar, investidores seguem monitorando um possível aumento de produção da commodity pela Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), bem como o cenário geopolítico no Oriente Médio.

Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para setembro avançou 0,55% (US$ 0,37), a US$ 67,11 o barril, enquanto o petróleo WTI para agosto, negociado na Nymex, fechou em alta de 0,52% (US$ 0,34), a US$ 65,45 o barril.

Em meio à incerteza sobre as políticas comerciais e fiscais dos EUA, o dólar oscilou entre ganhos e perdas e favoreceu a alta do petróleo.

Para o Price Futures Group, o óleo também é beneficiado pela eldquo;boa demanda sazonalerdquo;, que compensa parcialmente a perda do prêmio de risco geopolítico, enquanto o cessar-fogo entre Israel e Irã se mantém.

Ontem, a leitura da Seamp;P Global em parceria com a Caixin mostrou que o índice de gerentes de compras (PMI) industrial da China subiu de 48,3 em maio para 50,4 em junho, acima do esperado por analistas da FactSet.

O resultado acima da marca de 50 pontos indica expansão da atividade, o que aumenta as expectativas de uma maior demanda de petróleo pelo país.

No entanto, de acordo com o ING, os ganhos da commodity são moderados pelas expectativas com a decisão de aumento da produção da Opep+ em agosto.

eldquo;Isso e um aumento de magnitude semelhante em setembro reverteriam completamente os 2,2 milhões de barris por dia de cortes voluntários e contribuiriam para um superávit no mercado global no 4º trimestreerdquo;, afirma o banco holandês.

Na avaliação da Kpler, o cartel eldquo;parece estar em um curso que pode inclinar o mercado global de petróleo para uma perspectiva de baixaerdquo; e há preocupações com o excesso de oferta do óleo no mercado. Para a instituição, eldquo;tensões comerciais não resolvidaserdquo; também pesam para o lado negativo.

Fonte/Veículo: Eixos

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