Petrobras acelera encomendas em refino ao maior nível desde Lava Jato
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Mais de duas semanas depois de ter anunciado a troca na presidência da Petrobras - a terceira em pouco mais de um ano -, o governo divulgou, na noite de ontem, lista com dez nomes para o conselho de administração da companhia. Caio Mario Paes de Andrade teve a indicação confirmada para a presidência da empresa, enquanto Gileno Gurjão Barreto foi apontado para presidir o colegiado da petroleira. Barreto é presidente do Serpro, o serviço de processamento de dados do governo federal.
A lista foi divulgada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), ao qual a Petrobras é subordinada. Trouxe no total dez indicações, sendo oito candidatos da União e dois representantes de acionistas minoritários. Essa foi uma novidade porque, nas indicações para eleições anteriores, a União divulgava uma lista só com os nomes dos indicados pelo governo e depois a Petrobras incluía nos documentos da assembleia os candidatos apontados pelos minoritários.
eldquo;É uma chapa puro sangue bolsonaristaerdquo;, disse fonte próxima da companhia. A leitura é que uma vez eleito o novo conselho aumentam as chances de mudanças na diretoria da companhia. eldquo;O destino da Petrobras está ligado à eleição de Bolsonaro, no meio da eleição ele [Bolsonaro] poderá fazer uma baixa nos preços dos combustíveiserdquo;, disse a fonte. As mudanças na administração da Petrobras vêm sendo articuladas pelo governo como parte da estratégia para tentar controlar os preços do diesel, da gasolina e do gás de cozinha (GLP) dada a alta da inflação e a realização das eleições, em outubro.
O próximo passo agora é o encaminhamento e a análise das documentações dos indicados pelas áreas responsáveis pelas checagens na Petrobras. Isso inclui o trabalho do Comitê de Elegibilidade da estatal (Celeg), ligado ao Comitê de Pessoas (COPE). É o Celeg/COPE que verifica se os candidatos ao conselho preenchem os requisitos necessários e não têm vedações para concorrer ao cargo, de acordo com o regramento interno da empresa e da Lei das Estatais. Uma vez avaliados os nomes, o conselho de administração convoca a Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que irá eleger o colegiado para um mandato de dois anos. As estimativas são de que a assembleia possa ser realizada talvez no fim de julho.
Todos os nomes da lista vão precisar passar pelas instâncias internas de checagem da Petrobras, mas existe uma avaliação que esse trabalho pode ser facilitado pelo fato de os indicadores, em sua maioria, ocuparem posições em empresas públicas. Na lista divulgada pelo MME, aparecem, além de Paes de Andrade (CEO) e Barreto (chairman), Ricardo Soriano de Alencar, procurador-geral da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN); Edison Antonio Costa Britto Garcia, presidente do conselho de administração do Banco de Brasília; Jonathas Assunção Salvador Nery de Castro, secretário-executivo da Casa Civil, e Ieda Gagni, chairman do Banco do Brasil. Da composição atual do conselho nos indicados pela União, só dois nomes foram mantidos: Ruy Flacks Schneider e Marcio Weber. Para ler esta notícia, clique aqui.
Fonte/Veículo: Valor Econômico
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