Nota Fecombustíveis - Impacto das elevações na mistura E30 e B15
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O ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia), afirma que a CEO da Petrobras, Magda Chambriard, consegue conciliar interesses dos investidores privados da empresa aos do país. Para ele, a gestão da executiva é irretocável quanto a esse ponto.
A relação do ministro com a atual direção da estatal contrasta com a observada durante a gestão anterior, liderada por Jean Paul Prates. O ministro teve embates com ele em diferentes temas, chegando a reconhecer as divergências em entrevista e dizendo que não abriria mão de sua autoridade nas discussões.
Em entrevista à Folha nesta semana, o ministro diz que havia uma divergência com Prates em relação ao que o presidente Lula (PT) havia prometido em campanha endash;uma Petrobras com mais investimentos.
"Eu não tinha uma relação difícil com o presidente Jean-Paul. Na verdade, havia uma discordância natural de um programa que o presidente Lula se comprometeu na campanha", afirma. "Aumentar os investimentos da Petrobras em fertilizantes, aumentar a capacidade da Petrobras, ampliar o fornecimento de gás para o Brasil".
"Hoje, com a presidenta Magda, nós temos muito mais estabilidade. Ela tem um diálogo permanente", diz. "É uma pessoa que tem muita experiência e, por ser mulher, levou o tom e a autoridade própria da mulher para a direção da Petrobras, trouxe outras duas diretoras muito experientes que vêm dando muitas alegrias na área de exploração e produção da companhia".
De acordo com Silveira, Magda conversou recentemente com o ministro e com o colega Rui Costa (Casa Civil), por exemplo, sobre os investimentos para aumento da produção de gás no Sergipe emdash;estado que é visto no governo como um modelo para a revisão de regras no setor. O volume de insumo a ser gerado pelo projeto é tão grande que, de acordo com especialistas, pode derrubar o preço a tal ponto que comprometeria a viabilidade de investimentos futuros da estatal.
Na prática, a Petrobras vem adiando etapas ligadas ao projeto Sergipe Águas Profundas (Seap, que aumenta a produção nacional de gás) endash;mas, segundo Silveira, isso vem ocorrendo por discussões acerca de números do projeto, e não por resistência da estatal.
"Não há essa maldade da Petrobras. Eu ouvi isso [que a estatal adia propositalmente o projeto], mas conheço bem a personalidade da presidenta Magda e posso afirmar que ela concilia os interesses da empresa com os interesses nacionais. Ela mantém pulso firme no interesse do investidor, tem extrema responsabilidade com a gestão. Mas ela compreende que a Petrobras é uma empresa de controle do governo, que deve servir também aos interesses do país, ao interesse do povo brasileiro", diz Silveira.
"Então, quando se fala que o Seap vai atrasar mais três meses, mais quatro meses, muitas vezes não é uma decisão política, nem uma decisão apenas da gestão, é uma decisão econômica, calcada em dados, baseada em dados objetivos sobre a possibilidade de esses investimentos acontecerem. Mas com relação à intenção e, mais do que isso, ao trabalho da presidenta Magda, é irretocável".
Fonte/Veículo: Folha de S.Paulo
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