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O Produto Interno Bruto (PIB) da cadeia de soja e do biodiesel deve crescer quase 11% neste ano, reflexo da colheita recorde e do aumento do esmagamento do grão, segundo projeção feita pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Para o PIB-Renda, que considera toda a remuneração gerada pela cadeia no período, a estimativa é de alta de 18,2% em 2025 emdash; após três anos de queda emdash; , para R$ 820,9 bilhões.
Os cálculos têm como base informações do primeiro trimestre de 2025. Caso a projeção de alta de 11% no PIB se confirme, o segmento deverá representar 21,7% do PIB do agronegócio e 6,4% do PIB de todos os setores da economia.
Além da safra de soja recorde neste ano no Brasil emdash; estimada em quase 170 milhões de toneladas pela Abiove emdash; , a projeção de aumento de 3,6% no processamento da oleaginosa em relação a 2024, para 57,8 milhões de toneladas também explica a estimativa de alta de 11% no PIB, diz a associação.
Parte da alta prevista no esmagamento está relacionada ao aumento da demanda por biodiesel, cuja mistura no diesel fóssil passará de 14% para 15% a partir de agosto e deve seguir crescendo nos próximos anos.
eldquo;Esse esmagamento recorde é importante para o setor, pois traz agregação para o PIB da soja. A soja industrializada fomenta a produção do biodiesel, que é essencial para manter esse ritmo de crescimento da cadeia, já que ele impulsiona também a oferta de farelo para a indústria de raçãoerdquo;, disse ao Valor Daniel Furlan Amaral, diretor de assuntos regulatórios da Abiove.
As boas perspectivas para a produção de biodiesel acabam compensando a estagnação na demanda por óleo comestível. eldquo;Mesmo que o consumo de óleo vegetal para alimentação esteja estagnado há muito tempo, o biodiesel está conseguindo absorver grande parte da demanda por essa matéria-primaerdquo;, lembrou Amaral.
Cenário promissor
Para todos os segmentos da cadeia da soja e biodiesel os prognósticos são otimistas. O destaque é o PIB da soja, que deve aumentar 24,1% este ano. Em agrosserviços, o incremento estimado é de 8,2%, enquanto para o do biodiesel a expectativa é de elevação de 5,76%.
As projeções feitas pelo Cepea em parceria com a Abiove mostram também um mercado de trabalho aquecido na cadeia e soja e biodiesel, com 2,44 milhões de pessoas ocupadas no primeiro trimestre deste ano. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve incremento de 7,4% no número de profissionais.
eldquo;Acreditamos [que o aumento dos trabalhadores] seja um reflexo no mercado de trabalho da expansão produtiva na cadeia. Supersafra de soja movimenta a agroindústria e também muitos agrosserviços, com impactos no emprego dentro e depois da porteiraerdquo;, afirmou Nicole Rennó, pesquisadora do Cepea.
eldquo;A expansão de área agrícola e uso de tecnologia impulsionaram empregos nas indústrias de insumoserdquo;, acrescentou.
Ainda que não tenha estimativa para o fechamento do ano, Rennó espera aumento do número de trabalhadores no segmento de soja e biodiesel.
Questionado se as disputas comerciais pelo mundo podem afetar as previsões para o PIB da cadeia da soja, Amaral, da Abiove, lembrou que no primeiro governo Trump, a China acabou ampliando as compras do Brasil. eldquo;Mesmo que o Brasil não exporte soja para os EUA, as ações do país com parceiros comerciais do Brasil levam ao aumento das compras dos nossos produtos. Foi o que aconteceu com a China, neste ano, mas com menos intensidade do que a primeira elsquo;trade warersquo;erdquo;, observou Amaral.
Dados do Cepea e da Abiove mostram que o volume de soja embarcado ao país asiático no primeiro trimestre deste ano cresceu 6,7% em relação ao mesmo período de 2024.
O setor também está atentos às oscilações do petróleo, provocadas pelas instabilidades geopolíticas. eldquo;Esse fator joga luz para o abastecimento na questão energética. O biodiesel é parte da solução, uma vez que pode ajudar a reduzir a importação de petróleo, mas sozinho não resolve toda a equaçãoerdquo;, disse o executivo.
Fonte/Veículo: Globo Rural
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