Shell anuncia nova campanha de Shell V-Power etanol em parceria com marca Senna
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Antes completamente refém da cana-de-açúcar para a fabricação de etanol, o Brasil diversificou a sua matriz energética com o milho. Agora, o cereal não é mais apenas insumo para ração animal ou produto de exportação.
O biocombustível proveniente do grão teve crescimento de 1.700% no país nos últimos sete anos, ou seja, aumentou em 18 vezes. Atualmente, mais de 17 milhões de toneladas de milho viram a matéria-prima que abastece motores. E não para por aí: a projeção é que esse volume tenha incremento de quase 30%, ultrapassando as 22 milhões de toneladas até 2026.
De acordo com o gerente de inteligência e estratégia da Biond Agro, Felipe Jordy, o modelo industrial do etanol de milho permite operação contínua durante a entressafra da cana, gera co-produtos de alto valor nutricional (como DDG e óleo de milho), e apresenta margens operacionais de até 30%, mesmo em cenários de oscilação do preço do cereal. Assim, o retorno sobre o investimento (TIR) de projetos maduros gira em torno de 15% ao ano.
eldquo;A indústria do etanol de milho oferece um equilíbrio raro entre sustentabilidade e retorno financeiroerdquo;, arremata.
Diversificação da matriz nacional
O gerente acredita que o uso do milho como fonte energética contribui diretamente para a segurança energética nacional. eldquo;Ao atender a demanda crescente por combustíveis renováveis, o etanol de milho reduz a dependência de fontes fósseis.erdquo;
Para Jordy, o milho passou a ser protagonista da nova matriz energética brasileira. eldquo;Essa versatilidade aumenta a resiliência das usinas e fortalece o suprimento doméstico, reduzindo impactos ambientais e permitindo ao agro participar ativamente da transição energética que o mundo exigeerdquo;, reforça.
Embora o estado de Mato Grosso ainda concentre a maior parte da produção emdash; com mais de 16 milhões de toneladas de capacidade previstas para 2026 emdash;, o setor avança para novas regiões. Estados como Paraná, Bahia e Santa Catarina estão entrando no radar, promovendo a interiorização e diversificação da produção de etanol de milho no país.
eldquo;Estamos diante de uma grande transformação, que posiciona o Brasil como protagonista da bioenergia no mundo. O etanol de milho não é apenas uma tendência endash; é um caminho sólido para integrar competitividade, sustentabilidade e independência energética no agronegócio brasileiroerdquo;, conclui.
Fonte/Veículo: Canal Rural
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