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A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que a queda dos preços do petróleo diante das incertezas geradas pelas tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, são um eldquo;verdadeiro problemaerdquo; para a petroleira.

eldquo;O que realmente nos impacta é a queda do preço do petróleo. Esse é um problema real, e temos que cobrar dos nossos fornecedores para nos ajudar e nos apoiar, fornecendo projetos simples e de menor custoerdquo;, disse ela, na abertura da Offshore Technology Conference (OTC), maior conferência mundial da indústria de petróleo e gás em águas profundas, que acontece em Houston, no Texas (EUA), nesta semana.

As ações da Petrobras amargavam perdas de 2,26%, a ON, e 2,60%, a PN, por volta das 12h15, no horário do Brasil. A estatal anunciou nesta segunda redução de R$ 0,16 no preço do diesel no País a partir de terça-feira, 6.

Magda defendeu a necessidade de explorar novas áreas na indústria de petróleo. Sem isso, não há futuro para empresas do setor de águas profundas (offshore), avaliou ela, sem mencionar diretamente a Margem Equatorial, região costeira entre o Rio Grande do Norte e o Amapá e que é considerada uma espécie de elsquo;novo pré-salersquo; no País. Depois de ter seu pedido de testes exploratórios negado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em 2023, a estatal aguarda nova decisão a respeito.

eldquo;O que realmente importa para nós é demanda. É a grande questãoerdquo;, disse a presidente da Petrobras, em debate de abertura da OTC.

Enquanto outros porta-vozes enfatizavam a gestão do presidente dos EUA, Donald Trump, ela defendeu a importância de o setor de óleo e gás continuar investindo para desenvolver energias renováveis ainda que não esteja prevista uma reviravolta à frente, com a maioria da energia primária vindo de combustíveis fósseis.

eldquo;A transição energética é uma realidade para nós, mas temos que perceber que tudo isso é possível porque lucramos com a indústria do petróleoerdquo;, ponderou Magda.

Na sua visão, eldquo;não existe caminhoerdquo; na indústria de petróleo em águas profundas sem o suporte de novas tecnologias, e a inteligência artificial (IA) ajuda a reduzir custos no setor.

eldquo;Não há caminho para a indústria de petróleo offshore sem tecnologia. A tecnologia nos ajuda não apenas a descobrir e enfrentar novas fronteiras, mas também a aumentar a produção em bases maduraserdquo;, avaliou ela, ressaltando também a importância da cadeia de suprimentos do setor energético, em especial, considerando a inflação dos últimos anos.

Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo

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