Petróleo fecha estável com mercado considerando mudanças de tarifas dos EUA
Os preços do petróleo fecharam quase estáveis nesta terça-feira (15), enquanto os investidores di [...]
A agência reguladora de petróleo do Brasil está prestes a conceder direitos de exploração em uma promissora região offshore, onde a produtora estatal de petróleo Petrobras (PETR3; PETR4) enfrenta uma disputa que dura anos com as autoridades ambientais para iniciar a perfuração.
Um leilão, que ocorrerá em 17 de junho, incluirá áreas em cinco bacias sedimentares, incluindo Potiguar e Foz do Amazonas, em águas profundas próximas ao equador, conforme confirmou a ANP nesta segunda-feira (14). Ambas as áreas estão na região mais ampla conhecida como Margem Equatorial, onde a indústria do petróleo vê as melhores chances para o Brasil reabastecer suas reservas, que, de outra forma, começarão a declinar na década de 2030.
O Brasil oferecerá 173 blocos de petróleo que abrangem áreas em terra e regiões de águas profundas no nordeste e sul do país, sob contratos de concessão. Um total de 47 blocos está na Foz do Amazonas, onde a Petrobras está tentando perfurar seu primeiro poço após ter sua campanha de exploração bloqueada em 2023. O Ministério de Minas e Energia do Brasil afirma que essa bacia pode conter campos de petróleo semelhantes aos descobertos no Suriname e na Guiana, onde a Exxon Mobil encontrou bilhões de barris.
eldquo;A falta de autorização para a Petrobras perfurar na bacia da Foz do Amazonas traz incerteza e certamente afeta a atratividade do leilãoerdquo;, disse Rivaldo Moreira Neto, diretor da consultoria Aeamp;M Infra.
As áreas oferecidas na bacia Potiguar correm o risco de serem deixadas de fora de futuras rodadas, se não forem concedidas em junho. Isso se deve ao fato de que uma declaração conjunta do ministro do Meio Ambiente e do ministro de Minas e Energia do Brasil, que permite que áreas sociais e ambientalmente sensíveis sejam oferecidas, está prestes a expirar.
A agência reguladora de petróleo do Brasil também oferecerá áreas de exploração na bacia de Pelotas, no sul do país, considerada geologicamente semelhante à Namíbia, onde grandes descobertas foram feitas por petroleiras europeias.
Em 2023, um consórcio da Petrobras e da Shell ganhou dezenas de blocos lá que ainda precisam ser explorados. Também haverá áreas oferecidas na bacia de Parecis, a única em terra, e na bacia de Santos, conhecida pelas grandes descobertas de pré-sal feitas nos anos 2000.
De acordo com a ANP, 31 empresas estão registradas e aptas a licitar, incluindo Petrobras, ExxonMobil, Shell, Chevron, Equinor e BP.
© 2025 Bloomberg L.P.
Fonte/Veículo: InfoMoney
Os preços do petróleo fecharam quase estáveis nesta terça-feira (15), enquanto os investidores di [...]
Os preços do etanol hidratado no mercado paulista seguiram firmes na última semana. Pesquisadores [...]
Os estoques de biodiesel necessários para abastecer usinas termelétricas são uma dificuldade na e [...]