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As ações da Petrobras estão em forte queda no pregão da Bolsa nesta quinta-feira (3). O movimento segue a esteira do derretimento dos preços do petróleo no exterior, embalados pela repercussão do tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, da véspera.

Às 10h30, os papéis preferenciais da petroleira despencavam 3,38%, cotados a R$ 35,94, e os ordinários perdiam 3,87%, a R$ 39,24. O Ibovespa, no mesmo horário, tinha leve variação positiva de 0,11%, a 131.338 pontos.

O barril do petróleo tipo Brent, referência para o mercado internacional, tombava 6,27%, a US$ 70,10. O barril do WTI, referência dos Estados Unidos, perdia 6,82%, a US$ 66,82.

Trump poupou as importações de petróleo, gás e produtos refinados do tarifaço, evitando um golpe direto nos mercados de energia. No entanto, taxas mais altas do que o esperado para os parceiros comerciais dos EUA alimentam temores de que o crescimento global poderá passar por uma desaceleração abrupta, em meio, também, a um repique inflacionário.

"Há uma expectativa de que essa política isolacionista norte-americana acarrete uma pressão inflacionária a nível global, que deve resultar em uma redução das atividades econômicas, impactando consequentemente a demanda por petróleo e derivados", avalia Bruno Cordeiro, analista de inteligência de mercado da StoneX.

"A isenção para os produtos energéticos também é um fator de pressão. A medida protege a indústria petrolífera norte-americana, que importa grandes volumes de petróleo, e gerou a percepção de que os fluxos da commodities ao país e os preços para as refinerias norte-americanas não devem crescer."

As ações da PRIO e da Petroreconcâvo também apresentam forte queda, a 4,04% e 6,13%, respectivamente.

(Tamara Nassif)

Fonte/Veículo: Folha de São Paulo

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