Economia brasileira cresce 3,4% em 2024, mas dá sinais de desaceleração no quarto trimestre
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Os combustíveis continuam em alta no Brasil, comprometendo 6,2% da renda mensal das famílias para encher um tanque de 55 litros no quarto trimestre de 2024. O impacto é mais forte no Nordeste (9,9%) e no Norte (8,5%), enquanto o Sudeste (5,0%) e Centro-Oeste (5,1%) registram os menores percentuais. Esse aumento nos preços tem gerado preocupação entre os consumidores, que precisam equilibrar gastos essenciais.
Aumento no preço dos combustíveis preocupa consumidores
Os dados são do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O estudo revela que o poder de compra das famílias se manteve praticamente estável entre o último trimestre de 2023 e o mesmo período de 2024, mas com diferenças regionais expressivas. Essa desigualdade é explicada pela variação na oferta e demanda de combustível em cada localidade e pela diferença de nível e variação de renda.
Em fevereiro de 2025, todos os combustíveis registraram aumento. O diesel comum e o diesel S-10 lideraram as altas, com variação de +4,6% cada, seguidos pelo etanol (+3,9%), gasolina comum (+2,9%), gasolina aditivada (+2,8%) e GNV (+0,1%).
No acumulado do primeiro bimestre do ano, os combustíveis que mais encareceram foram o etanol hidratado (+6,6%), seguido pelo diesel comum (+5,2%) e diesel S-10 (+5,1%). Nos últimos 12 meses, o etanol hidratado apresentou o maior aumento, subindo 22,1%.
O preço médio nacional da gasolina comum atingiu R$ 6,434 por litro, com alta de 2,9% no mês e 10,3% nos últimos 12 meses. O Norte (R$ 6,869) e o Nordeste (R$ 6,511) tiveram os maiores valores, enquanto os menores preços foram no Sudeste (R$ 6,274) e Sul (R$ 6,434). O etanol foi comercializado por uma média de R$ 4,437 por litro, subindo 3,9% no mês e 22,1% no acumulado de 12 meses. Os preços mais elevados foram encontrados no Norte (R$ 5,207) e Nordeste (R$ 4,912), enquanto os menores valores foram no Sudeste (R$ 4,321) e Centro-Oeste (R$ 4,477). Já o diesel S-10 teve um preço médio de R$ 6,533 por litro, com alta de 4,6% no mês e 7,9% nos últimos 12 meses.
Gasolina ou etanol? O que vale mais a pena abastecer?
Segundo o Indicador de Custo-Benefício Flex, em fevereiro de 2025, o preço médio do etanol correspondeu a 72,2% do valor da gasolina na média dos estados brasileiros. Nas capitais, essa relação foi de 72,7%. Como o patamar está acima de 70%, o abastecimento com gasolina se torna mais vantajoso financeiramente na maior parte do país. No entanto, algumas regiões, como São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, ainda apresentam condições favoráveis para o uso do etanol.
Vale lembrar que, em fevereiro de 2024, o cenário era diferente. Naquela época, o indicador estava em seu menor nível histórico desde 2017, tornando o etanol mais competitivo no Brasil. Agora, com a alta dos preços, os consumidores precisam analisar melhor qual combustível escolher para otimizar seus gastos.
Fonte/Veículo: iG
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