Alívio temporário: biodiesel não passa para B15 em março; entenda
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O aumento de importação de veículos elétricos, especialmente da China, no mercado brasileiro está causando preocupação à Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que representa as montadoras no Brasil. A associação voltou a pedir que o governo eleve a alíquota de importação de veículos elétricos e híbridos dos atuais 18% para 35%.
Em nota divulgada nesta quarta-feira, a Anfavea expressou preocupação com a chegada de mais veículos da China num momento em que já há mais de 40 mil unidades importadas em estoque em nosso país. A Anfavea se manifestou após a informação de que a chinesa BYD importou mais 5,5 mil veículos veículos Dolphin, Song e Yuan na última semana de fevereiro.
"Há cerca de um ano alertamos o governo federal sobre a necessidade de recompor imediatamente a alíquota de 35% de Imposto de Importação para veículos híbridos e elétricos, na tentativa de evitar um desequilíbrio no comércio exterior que possa afetar ainda mais a produção, os investimentos e os empregos na cadeia automotiva brasileira", diz a entidade em nota.
Desde julho de 2024, o imposto de importação é de 18% para elétricos, 20% para híbridos plug in e 25% para híbridos. Segundo a Anfavea, nenhum país do mundo, com indústria automotiva instalada, tem uma barreira tão baixa para as importações, o que torna o mercado brasileiro um alvo fácil, especialmente para modelos que estão sendo barrados por alíquotas mais altas na América do Norte e na Europa. Elas são de 100% nos EUA e Canadá, e podem chegar a 48% na Europa.
Alíquota insuficiente
Para a Anfavea, a atual alíquota vem se mostrando insuficiente para evitar uma importação sem precedentes no Brasil. No ano passado, mais de 120 mil veículos, com origem chinesa, por exemplo, foram vendidos no país, um volume três vezes maior do que em 2023, "isso sem considerar os cerca de 55 mil veículos que viraram o ano em estoque", critica a associação.
A entidade lembra que ano passado foram anunciados mais de R$ 180 bilhões em investimentos dos fabricantes de veículos e autopeças, boa parte para o desenvolvimento de modelos eletrificados. E o setor ainda terá, por conta do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) que investir R$ 60 bilhões em Produto e Desenvolvimento.
"Sem um equilíbrio saudável na balança comercial, essa indústria que gera mais de 1,3 milhão de empregos diretos e indiretos estará sob forte ameaça. Apoiamos, a chegada de novas marcas ao Brasil, para produzir, fomentar o setor de autopeças, gerar empregos e trazer novas tecnologias. O que vemos, entretanto, são anúncios sucessivos de adiamento dos prazos de início de produção no país", diz a nota, lembrando que a Anfavea ratifica ao governo federal o apelo para que seja apreciada, a recomposição imediata dos 35% de imposto de importação.
A Anfavea tem criticado o aumento desenfreado da importação de veículos chineses e calcula que o país deixou de arrecadar R$ 6 bilhões em tributos em 2024 por não taxar a importação de veículos elétricos e híbridos em 35% como fazem outros países. Lima Leite disse que o país não pode ficar refém das importações para que os investimentos não desmoronem e empregos sejam perdidos.
A Anfavea estuda apresentar ao Ministério do Desenvolvimento um pedido para que as montadoras chinesas de carros elétricos sejam investigadas por dumping na importação de veículos chineses (comercialização de produtos a preços abaixo do custo de produção).
Em nota, a BYD informou que esta é a segunda vez que o navio cargueiro BYD Explorer N° 1 vem ao Brasil. Em maio do ano passado, a embarcação já havia trazido ao país 5 mil veículos da montadora.
Desta vez, o navio atracou na última quinta-feira, dia 27 de fevereiro, no Portocel, em Aracruz, Espírito Santo, com mais 5.524 veie#769;culos elee#769;tricos e hie#769;bridos "para atender a crescente demanda de mercado pelos veículos da marca até que a fábrica de Camaçari (Bahia) inicie as operações". Com 199,9 metros de comprimento e 38 metros de largura, a embarcace#807;ae#771;o tem capacidade para transportar atee#769; sete mil veie#769;culos.
O complexo na Bahia será o maior fora da China e terá capacidade para produzir 150 mil veículos por ano na primeira etapa e até 300 mil numa segunda etapa. A produção deve começar ainda neste primeiro semestre.
No ano passado, a BYD vendeu 76.713 veículos no Brasil, registrando um crescimento de 327,68% em relação a 2023. Já a GWM, outra montadora chinesa que vai produzir no Brasil ainda este ano, vendeu 29.218 veículos no país, ano passado, o que representa um aumento de 154% em relação a 2023.
Fonte/Veículo: O Globo
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