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Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta terça-feira, 4, mas reduziu as perdas de mais cedo, enquanto os investidores ponderam os riscos que uma guerra comercial generalizada podem ter sobre o mercado, um dia após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Países Aliados (Opep+) decidir aumentar a produção da commodity a partir de abril, como já era esperado.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para abril fechou em queda de 0,16% (US$ 0,11), a US$ 68,26 o barril, enquanto o Brent para maio, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,81% (US$ 0,58), a US$ 71,04 o barril.

O anúncio de retaliações por China, Canadá e México, na sequência da entrada em vigor das tarifas anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, alimentou nas últimas horas os temores dos investidores de desaceleração do crescimento global. eldquo;A reação negativa dos preços foi ainda mais exacerbada pelo clima de aversão ao risco desencadeado pelas escaladas lideradas pelos EUA na guerra comercialerdquo;, disse o MUFG.

Em nota publicada na segunda-feira, o cartel justifica eldquo;os fundamentos de mercado saudáveiserdquo; para a decisão e informa que eldquo;o aumento gradual pode ser pausado ou revertidoerdquo; se isso for necessário. É esperado que os aumentos de produção aconteçam na Arábia Saudita, Argélia, Casaquistão, Emirados Árabes, Iraque, Kuwait, Omã e Rússia, e que até o final de 2025 os países estejam produzindo 31,650 milhões de barris por dia (bpd), aumentando para 32,880 milhões até 2026.

Mais cedo, o Casaquistão informou que irá antecipar o processo de compensação de superprodução de petróleo, como parte do acordo da Opep+. O país irá eldquo;tomar medidas adicionais para cumprir com suas obrigaçõeserdquo;, o que inclui a apresentação de um plano de compensação atualizado e antecipado para contabilizar seus volumes de compensação pendentes registrados desde janeiro de 2024.

O Citi acredita que o preço do barril Brent deve cair para a faixa de US$ 60 a US$ 65 entre os seis ou 12 próximos meses. O banco acredita que a maior produção pela Opep+ fornece mais espaço para sanções dos EUA conta o Irã e a Venezuela, importantes produtores do óleo.

Nesta tarde, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos formalizou o fim da licença que permitia à Chevron operar na Venezuela, e deu até o dia 3 de abril para que a empresa cesse suas operações no país.

(Estadão Conteúdo)

Fonte/Veículo: InfoMoney

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