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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Países Aliados (Opep+) decidiu aumentar a produção da commodity a partir de abril, citando como justificativa para a decisão eldquo;os fundamentos de mercado saudáveiserdquo;. Em nota, a Opep+ afirmou também que eldquo;o aumento gradual pode ser pausado ou revertidoerdquo; se isso for necessário.

Os aumentos de produção devem ocorrer na Arábia Saudita, Argélia, Casaquistão, Emirados Árabes, Iraque, Kuwait, Omã e Rússia, mas de forma gradual - em incrementos de pouco menos de 0,5% ao mês. A previsão é de que até o final de 2025 os países estejam produzindo 31,650 milhões de barris por dia (bpd), e até o final de 2026, 32,880 milhões.

Os dados mais recentes da Agência Internacional de Energia (AIE), divulgados em meados de fevereiro, mostraram que em janeiro esses países produziram 31,240 milhões de bpd - volume maior que o teto de 30,554 milhões de bpd previsto para o mês de abril.

Isso ocorre porque alguns membros extrapolaram os limites previamente acertados. No comunicado, os países disseram reiterar o compromisso coletivo com o acordo sobre a produção e pretendem eldquo;compensar integralmente qualquer excedente de produção desde janeiro de 2024erdquo; até junho de 2026.

A decisão pode representar queda no preço do petróleo se a economia mundial desaquecer. Alguns economistas apostam num recuo da atividade econômica neste ano por causa das tarifas impostas por Donald Trump.

Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo

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