Oferta do novo consignado privado deve ocorrer por etapas
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O Ministério de Minas e Energia (MME) avalia que a adoção do E30, uma mistura de 30% de etanol anidro na gasolina C, pode eliminar boa parte da dependência do Brasil em relação à importação de gasolina A.
Em 2024, as importações de gasolina somaram 2,87 bilhões de litros, um recuo de cerca de 30% em relação ao ano anterior.
eldquo;Com o E30, a gente zera a dependência de 700 milhões de litros de gasolina Aerdquo;, afirmou Pietro Mendes, secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, durante a comissão especial sobre transição energética e produção de hidrogênio verde da Câmara dos Deputados, nesta terça (11/2).
A substituição desse montante corresponderia a 1,2 bilhão de litros de etanol, segundo o secretário.
De acordo com a ANP, há uma capacidade de cerca de 6,9 bilhões de litros de etanol para entrar em operação ainda este ano, puxada pelo aumento de novos projetos de etanol de milho.
eldquo;Podemos sair da dependência externa da gasolina com um E30. Estamos bastante esperançosos com relação a isso. E aí, isso [se converte em] geração de empregos, incremento da rendaerdquo;, disse Mendes.
Segundo o secretário, o E30 é uma das regulamentações mais avançadas da agenda do Combustível do Futuro, aprovado no ano passado.
O MME tem trabalhado para viabilizar a aplicação da mistura no mercado e, atualmente, estão em curso testes conduzidos pelo Instituto Mauá, em parceria com a indústria automotiva, produtores de biocombustíveis e entidades como a Anfavea e a Unica.
eldquo;Estamos neste momento conduzindo esses testes com reuniões semanais de acompanhamento do andamento desses testes do E30. A expectativa é que até o dia 8 de março nós tenhamos aí o relatório com o resultadoerdquo;.
Impactos na produção de biocombustíveis
Segundo Mendes, a adoção do E30 deve impulsionar a produção de biocombustíveis no país. Em 2024, o Brasil bateu recordes históricos na produção de etanol anidro e hidratado, com quase 37 bilhões de litros, e de biodiesel, com mais de 9 bilhões de litros.
eldquo;Juntos somam 43 bilhões de litros. É o recorde histórico de produção do Brasil de biocombustível nos últimos 10 anoserdquo;, afirmou o secretário.
Além disso, a produção de biometano também alcançou marcos significativos, com um aumento de 8,88% em relação ao ano anterior.
Regulamentações em andamento
Na lista de regulações do MME estão ainda o armazenamento geológico de CO2, as novas regras do RenovaBio, além do combustível sustentável de aviação (SAF) e diesel verde, e finalmente o biometano.
Além disso, o ministério está trabalhando em uma legislação específica para combustíveis marítimos sustentáveis, que deve entrar na pauta do Congresso este ano.
Outro destaque é a regulamentação do Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten). Segundo Pietro, a expectativa é que este fundo verde some até R$ 800 bilhões em garantia, reduzindo o custo de financiamento para projetos de baixa emissão de carbono, como biocombustíveis e energia renovável.
eldquo;O Paten é algo que temos tratado com prioridade (ehellip;) Principalmente em um cenário de alta da Selic, pode ser um diferencial competitivo para o Brasilerdquo;, disse Mendes.
Fonte/Veículo: Eixos
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