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A Vibra vai comercializar diesel marítimo com até 30% de biodiesel para a Svitzer, no período entre janeiro de 2025 e dezembro de 2026. A previsão é que serão consumidos 230 m³/mês.

A Svitzer vai utilizar o combustível em sua frota própria de rebocadores de apoio portuário, em Santos (SP). A princípio, o teor de biodiesel será de 2%, com aumento gradual de acordo com os resultados do monitoramento de desempenho das embarcações.

As informações foram enviadas à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Por se tratar de um projeto piloto, passa por uma autorização especial da agência, já concedida.

A Vibra fornecerá o produto a partir de sua base em Cubatão (SP), com destino ao Estaleiro Sudeste Guarujá (SP).

Embarque do biodiesel no mercado marítimo

Em 2024, a Transpetro, subsidiária da Petrobras, validou o uso do combustível marítimo com biodiesel após uma série de testes, com diferentes percentuais, em navios próprios. A Raízen, do grupo Cosan, também está testando a comercialização de bunker com 24% de biodiesel.

Em janeiro deste ano, a Petrobras obteve certificação internacional para comercializar bunker com biodiesel no Terminal de Rio Grande (Terig), no Rio Grande do Sul. O VLS (sigla em inglês para baixo teor de enxofre) B24, produzido pela companhia, tem 24% de biodiesel em sua composição.

O certificado ISCC EU RED atesta a conformidade do combustível com as diretrizes da União Europeia, aplicável para a rastreabilidade e cálculo das emissões de gases de efeito estufa de matérias-primas e bioprodutos sustentáveis.

Petrobras e Transpetro realizaram testes de abastecimento no Terminal de Rio Grande, em navio transportador de GLP.

O combustível foi testado pela companhia em diferentes percentuais de biodiesel, sendo o teste mais recente com 24% de mistura, executado após piloto bem sucedido com a adição de 10%.

Além do aumento do volume, a companhia acrescentou sebo de boi como matéria-prima renovável, no percentual de 30%. O restante é óleo vegetal de soja. O óleo vegetal e o sebo de boi são insumos habituais da produção do biodiesel veicular no Brasil.

Fonte/Veículo: Eixos

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