Em 1ª reunião de Galípolo, BC segue roteiro e eleva juro para 13,25% ao ano
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O conselho de administração da Petrobras tem reunião marcada para hoje para, entre outros temas, discutir um de especial interesse para dezenas de milhões de brasileiros: o preço dos combustíveis.
Como o preço do diesel não foi alterado em 2024 e o da gasolina não o é desde julho de 2024, criou-se uma expectativa de que um reajuste ocorreria em breve.
Se depender do conselho, é mais do que improvável que haja qualquer recomendação neste sentido (a decisão de reajuste cabe à diretoria; não ao conselho).
Motivo: o que o colegiado vai avaliar é se a diretoria da Petrobras cumpriu à risca o que determina a política de preços da estatal em 2024. Os conselheiros receberam estudos detalhados da área técnica que os assessora mostrando que, sim, a política de preços foi seguida conforme o figurino no ano passado.
A atual política de preços da Petrobras está em vigência desde maio de 2023, quando houve o que este governo batizou de "abrasileiramento" do preço do combustível. Em resumo, o centro dessa política é evitar o repasse da volatilidade dos preços internacionais ao mercado doméstico. Há outros ingredientes neste caldeirão, mas a Petrobras não os revela.
Portanto, mesmo que haja defasagem emdash; e segundo os dados da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), ela está em 8% para a gasolina e de 16% para o diesel emdash; isso não significa que a diretoria da Petrobras necessite aumentar os preços agora. Em tese, tem um colchão maior de tempo para fazê-lo. Até por que a defasagem medida pela própria Abicom estava em percentuais maiores na semana passada. No caso do diesel, caiu quase à metade nos últimos dez dias. E a razão é que o dólar, que já bateu R$ 6,21, caiu a menos de R$ 5,89. E o preço do barril de petróleo está estável neste mês de janeiro.
O governo Lula (como todos, sem exceção) treme quando pensa em reajustes no preço dos combustíveis, mais ainda dentro do contexto de alta da inflação. Mas o Palácio do Planalto tem tudo para viver uma quarta-feira de relativa tranquilidade em relação à reunião do conselho da Petrobras.
A diretoria da Petrobras, é certo, estuda um reajuste. Mas é improvável que qualquer decisão ocorra antes de março emdash; se ocorrer. Sobretudo se o dólar se mantiver estável (ou ceder ainda mais), assim como o preço do petróleo no mercado internacional.
Independentemente, desse reajuste que se debate na Petrobras, no sábado, diesel e gasolina aumentam de preço na bomba por causa de uma mudança que ocorrerá na cobrança do ICMS, aprovada lá no governo Bolsonaro e que só agora vai entrar em vigor. Será um reajuste de R$ 0,10 para a gasolina e 0,06% para o diesel.
Fonte/Veículo: O Globo (Lauro Jardim)
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