Petrobras atinge a meta de produção de óleo e gás natural em 2024
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O novo biocombustível da Be8, companhia líder na venda de biodiesel no país, tem despertado o apetite de grandes consumidores. Patenteado como BeVant, o produto, um bidestilado do biodiesel, tem baixa pegada de carbono e pode substituir o diesel fóssil sem nenhuma adaptação nos motores a combustão. No intervalo de poucos dias, cinco novos clientes acertaram contratos para testar o produto em suas operações.
A Be8 acertou as vendas com Gerdau, Ambipar, Centro Tecnológico Randon (CTR), Aeroporto de Congonhas e Grupo Abreu, que controla a maior frota de ônibus da cidade de São Paulo. Com esses acordos, a empresa já está colocando no mercado entre 2 milhões e 3 milhões de litros do renovável.
A empresa não revela os preços, mas indica que o valor do BeVant no mercado deve ficar entre 8% e 15% acima do preço do diesel e do biodiesel, a depender da logística, segundo Erasmo Carlos Batistella, dono e presidente da Be8. As vendas vão começar a cobrir os gastos da Be8 para construir a linha de produção. A companhia projeta alcançar o breakeven (equivalência entre custo e receita) dessa operação em 2026.
O apelo do BeVant
Os novos consumidores farão os testes ao longo deste ano. Para esses clientes, a adoção do BeVant é uma espécie de eldquo;via expressaerdquo; de descarbonização, já que se trata de um produto já disponível emdash; diferentemente do diesel verde (HVO), biocombustível que ainda não tem produção na América Latina.
O BeVant emite 50% menos carbono equivalente do que o diesel na chamada análise do ciclo de vida (ACV), intervalo que vai da produção do combustível à queima nos motores. Se consideradas as emissões só na combustão, o BeVant tem pegada de carbono 90% menor, diz Camilo Adas, diretor de transição energética da Be8.
No ano de operação comercial do BeVant, a Be8 espera garantir a venda de toda a capacidade produtiva da planta de Passo Fundo (RS). A unidade consegue produzir 50 milhões de litros por ano.
eldquo;Nós esperamos fechar a venda de toda essa unidade e já fazer contratos futuroserdquo;, afirmou Batistella. Quando a comercialização prévia alcançar a capacidade instalada, a Be8 pretende já investir em ampliação industrial. Segundo ele, a empresa tem buscado clientes no Brasil e no exterior.
Como a Be8 tem a patente do BeVant já identifica mais demanda potencial, o empresário abriu conversas para acelerar o aumento da produção via parcerias. eldquo;Espero que até o fim de 2025, ou no mais tardar em 2026, possamos anunciar algumas parceriaserdquo;, afirmou.
A Be8 oficializou parte dos acordos de fornecimento na Casa Brasil, espaço organizado por empresas brasileiras em paralelo ao Fórum Econômico Mundial, em Davos. A Gerdau, uma das patrocinadoras do espaço fará os testes iniciais em sua unidade de mineração em Minas Gerais. eldquo;Temos expectativa de obter o melhor resultado possível, mas nosso foco agora está em evoluir nessa parceriaerdquo;, disse Pedro Torres, diretor global de Comunicação, Marca e Relações Institucionais da Gerdau.
Desenvolvimento de veículos
Um dos acordos mais importantes é com o CTR. Localizado em Farroupilha (RS), o centro atrai dezenas de montadoras e fabricantes da indústria automotiva para testes de desenvolvimento de produto. Com o acordo com a Be8, a empresa terá uma bomba dedicada à oferta de BeVant em seu posto de combustíveis, que poderá abastecer todos os veículos e implementos que utilizam o espaço.
Com isso, o local pode funcionar como um eldquo;efeito multiplicadorerdquo;, já que diversas empresas do ramo automotivo terão contato com a tecnologia e poderão testá-la em seus veículos. Nos testes que a Be8 fez durante o desenvolvimento do produto, o BeVant apresentou um desempenho próximo ao do diesel fóssil, com um consumo 1% a 2% maior.
eldquo;A maior parte dos nossos parceiros são grandes empresas que têm compromissos de redução de emissões. A oferta de BeVant passa a ser um diferencial, porque se [a empresa] vier ao CTR, terá um biocombustível de última geração para adotar em sua estratégia e seus processos de desenvolvimento de produtoerdquo;, diz Cesar Ferreira, diretor de tecnologia e inovação da Randoncorp, dona do CTR".
O Grupo Abreu, de São Paulo, ainda está calculando quantos de seus mais de 2 mil ônibus testarão o BeVant. eldquo;Estamos avaliando com as equipes técnica e comercial a melhor estratégia e a melhor logísticaerdquo;, disse Roberto Pereira de Abreu, presidente do grupo. A companhia já usou o diesel com 20% de biodiesel em sua frota e hoje tem ônibus elétricos.
Fonte/Veículo: Globo Rural
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