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O economista Gabriel Galípolo assumiu ontem a presidência do Banco Central tendo pela frente um dos quadros mais desafiadores para a política monetária desde o estabelecimento do regime de metas de inflação no Brasil, em 1999. Se, por um lado, a transição no banco transcorreu com poucos sobressaltos, por outro a inflação está acima do teto da meta, as expectativas do mercado financeiro continuam eldquo;desancoradaserdquo; (ou seja, longe do alvo oficial) e as incertezas sobre a sustentabilidade da dívida pública vêm promovendo uma forte alta do dólar que ainda não foi totalmente repassada para os índices de preços.
Mesmo que o BC tenha subido os juros nas três últimas reuniões e indicado duas novas altas para o início deste ano endash; o que levaria a Selic de 10,5%, em setembro de 2024, para 14,25% em março endash;, os indicadores financeiros do País continuam se deteriorando. A explicação passa pelo temor do que os economistas chamam de eldquo;dominância fiscalerdquo;, quando a política monetária começa a perder eficácia, sem que a alta dos juros consiga conter a piora do dólar e da inflação.
Disparada
Em menos de dois anos do governo Lula, dívida bruta foi de 71,3% para 77,7% do PIB
Segundo o economista-chefe para a América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, o desafio de Galípolo é claro, porém se transformou em uma missão eldquo;quase impossívelerdquo; sem a ajuda da política fiscal (controle de gastos). Isso porque o uso do único instrumento eficaz para o BC combater a inflação endash; a alta dos juros endash; terá um forte impacto sobre a dívida bruta do governo, o que irá agravar a percepção de risco sobre as contas públicas.
eldquo;Os desafios são claros, mas complexos. O desafio é cumprir o mandato do Banco Central de alinhar a inflação com a meta. Mas, neste contexto de elevado prêmio de risco e um governo que teima em não ajustar o fiscal, fica quase missão impossível para o BCerdquo;, disse ele.
A diferença entre o momento atual e outros períodos é a dívida está extremamente elevada. Para efeito de comparação, a ex-presidente Dilma Rousseff tomou posse em janeiro de 2011 com a dívida bruta em 52,2% do PIB. Deixou o cargo com o indicador em 66,6%, um aumento de 14,4 pontos porcentuais em cinco anos e meio. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu com a dívida em 71,3%; hoje, está em 77,7% endash; um aumento de 6,4 pontos em menos de dois anos de mandato.
Se o déficit primário (sem incluir gastos com juros) do setor público foi de R$ 192,8 bilhões em 12 meses até novembro, o déficit nominal (que inclui as despesas com juros) chegou a R$ 1,1 trilhão. Ou seja, combater a inflação apenas com política de juros endash; sem que o governo reduza despesas endash; tem tido um forte efeito colateral sobre as contas públicas. ebull;
Fonte/Veículo: O Estado de S.Paulo
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