Especialistas criticam projeto de lei que libera venda de diesel sem biocombustível: 'Retrocesso'
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A disparada do dólar para níveis recordes acima de R$ 6 impulsionou nos últimos dias a defasagem dos preços do diesel vendido pela Petrobras a distribuidoras no Brasil, mas a avaliação é de que a empresa ainda deve aguardar para mexer no valor do combustível, segundo especialistas e fontes próximas da estatal.
A diferença entre o valor do combustível vendido pela Petrobras e o produto importado atingiu o maior patamar em cinco meses, apontaram cálculos da consultoria Raion compartilhados com a Reuters.
A companhia, entretanto, aguarda antes de decidir por qualquer reajuste, pois a avaliação é de que o preço do petróleo ainda tem compensado a alta do dólar, segundo duas fontes próximas da Petrobras. A companhia não reajusta o diesel, combustível mais consumidor do país, há quase um ano.
Na quarta-feira (18), valor médio do diesel da Petrobras vendido a distribuidoras ficou R$ 0,37 por litro abaixo da paridade do preço de importação, informou a Raion. Tal defasagem não era vista desde o início de julho, quando houve uma disparada do preço do barril do petróleo para cerca de US$ 90 dólares por barril e a petroleira fez seu último reajuste na gasolina. No início de julho, a defasagem do diesel da Petrobras era de R$ 0,68 por barril, quase o dobro da atual.
Procurada, a Petrobras não respondeu imediatamente a pedidos de comentários.
(Reuters)
Fonte/Veículo: Folha de São Paulo
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