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O setor de serviços voltou a mostrar fôlego em outubro, sinalizando uma economia ainda aquecida no início do quarto trimestre. O volume de serviços prestados no País cresceu 1,1% em outubro em relação a setembro, fazendo o setor alcançar novo patamar recorde da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços, iniciada em 2011 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, XP estima que PIB de 2024, avaliado em 3,5%, passa a ter elsquo;ligeiro viés de altaersquo;
O resultado foi o dobro da alta mediana de 0,5% estimada por analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast. Após a divulgação, a gestora de recursos XP Investimentos elevou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no quarto trimestre, de uma alta de 0,3% para um avanço de 0,6%, na comparação com o terceiro trimestre.
eldquo;O setor de serviços tem grande peso no PIB e, por isso, ajustamos a nossa projeção de curto prazo para o PIB do quarto trimestreerdquo;, afirmou o economista Rodolfo Margato, da XP, em nota, mantendo por ora a estimativa de crescimento de 3,5% para o PIB deste ano, mas com ligeiro viés de alta.
No acumulado de janeiro a outubro de 2024, ante o mesmo período do ano passado, os serviços já cresceram 3,2%.
eldquo;Está se configurando um quarto ano de crescimento do setor de serviçoserdquo;, apontou Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE. O último recuo anual no setor de serviços ocorreu em 2020, por causa da pandemia (-7,8%). Houve avanços em 2021 (10,9%), 2022 (8,3%) e 2023 (2,9%).
Os serviços como um todo apresentaram um desempenho excepcional no acumulado dos meses deste ano, avaliou o economista Homero Guizzo, da Terra Investimentos. eldquo;Nenhum grupo está ficando muito para trás. Isso confirma o diagnóstico de superaquecimento da economia e da demanda no Brasil.erdquo;
O grande destaque foi o setor de transportes, com expansão de 4,1% em relação a setembro, a alta mais acentuada desde março de 2023. O transporte aéreo exerceu o principal impacto positivo. A queda no custo do ônibus urbano impulsionou o desempenho do transporte rodoviário. ebull;
Fonte/Veículo: O Estado de S.Paulo
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