ANP publica painel dinâmico com dados de qualidade do etanol
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A chegada de novas bandeiras ao mercado brasileiro de distribuição de combustíveis, como Petronas e Texaco - que volta ao país depois de 16 anos -, e o crescimento mais acelerado das distribuidoras de médio porte alteraram a relação de forças no setor em 2024.
Embora BR (Vibra), Shell (Raízen) e Ipiranga (Ultrapar) sigam juntas com mais de 50% do volume vendido, brigando para assegurar seu lugar no ranking, a disputa pela quarta colocação tornou-se mais acirrada. A baiana Larco superou a mineira Ale (Glencore) em volume de combustíveis vendidos, após meses de competição acirrada, enquanto a gaúcha SIM (grupo Argenta) se aproximou perigosamente de ambas, impulsionada pela aquisição da distribuidora da TotalEnergies no Brasil.
Em volume vendido de gasolina, diesel e etanol no acumulado do ano até outubro, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Vibra Energia, antiga BR Distribuidora, é líder com fatia de 21,7%. Em seguida, vêm a Shell/Raízen com 18,6% do mercado e a Ipiranga, que firmou contrato de licenciamento com a Chevron para usar também a bandeira Texaco, com outros 17,2%.
Na quarta posição, bem atrás das três grandes, aparece a Larco, com 2,5% do volume comercializado até outubro, tomando o lugar que a Ale Combustíveis ocupou nos últimos anos. A distribuidora da Glencore, um gigante do comércio internacional de commodities, respondeu por 2,1% do mercado no mesmo período, ameaçada pela SIM, licenciadora da marca Petronas no país.
As estratégias de crescimento são distintas e direcionadas tanto ao tanque do consumidor pessoa física quanto a grandes consumidores e operações TRR, sigla para Transportador-Revendedor-Retalhista, empresas autorizadas pela ANP a comprar combustíveis a granel e revendê-los de forma retalhada.
Enquanto a Larco avança com mais velocidade na venda de combustíveis para postos bandeira branca (que não têm contrato de fidelidade com uma marca), a SIM aposta na força das redes embandeiradas, com investimento em expansão, e nas aquisições. Já a Ale quer converter mais pontos de bandeira branca para sua marca e crescer no segmento de grandes consumidores.
eldquo;Naturalmente seremos o quarto colocado. Mas nosso foco não é ganhar volume, é ser uma nova proposta para postos embandeirados, com uma marca internacional, foco em qualidade e boas práticaserdquo;, diz Neco Argenta, presidente do grupo que é dono das distribuidoras SIM, Charrua, Querodiesel e, mais recentemente, TotalEnergies. Para ler esta notícia, clique aqui.
Fonte/Veículo: Valor Econômico
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