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A gestão de Magda Chambriard à frente da Petrobras está acelerando as entregas de projetos, principal promessa da executiva ao assumir o comando da estatal em maio.

A corrida tem como foco projetos de petróleo e gás e ocorre em meio à finalização do novo plano de negócios da empresa, que carrega dúvidas, sobretudo, a respeito dos próximos projetos para a ampliação da participação na área de renováveis.

Outras grandes incertezas são o início da produção em águas profundas em Sergipe e o avanço da exploração na Margem Equatorial.
Na sexta-feira (25/10), o conselho da administração da companhia aprovou a continuidade da implantação da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-III), em Três Lagoas (MS).

A UFN-III foi incluída na carteira em implantação no plano de investimentos aprovado ano passado. À época, o projeto foi mantido na lista em avaliação, sem a decisão final de execução.
A previsão de início da operação é 2028, somando R$ 3,5 bilhões em investimentos.
O retorno da estatal ao segmento de produção de fertilizantes é uma das expectativas do terceiro governo Lula.

Na semana passada, a estatal também recebeu no Brasil o FPSO Almirante Tamandaré, que será a sétima plataforma do campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. A previsão é de entrada em operação até a primeira quinzena de janeiro de 2025.

Com capacidade para produzir até 225 mil barris/dia de petróleo e 12 milhões de m³/dia de gás natural, será uma das maiores plataformas do país.
Recentemente, a companhia iniciou também a operação do FPSO Maria Quitéria, no campo de Jubarte.

Outra entrega esperada pelo governo ocorreu em setembro: a inauguração do Complexo de Energias Boaventura, antigo Comperj, em Itaboraí (RJ).

O avanço nos projetos acontece às vésperas do anúncio do plano de negócios 2025-2029 da companhia, previsto para ser anunciado ao mercado no dia 21 de novembro. A data ainda pode sofrer alterações.

Será o primeiro planejamento elaborado pela gestão Chambriard.

Em entrevista este mês, a presidente da estatal afirmou que o plano ainda está em elaboração.

Segundo a CEO, o planejamento vai incluir eldquo;moléculas e elétronserdquo;: a empresa vai buscar ampliar participação em fontes renováveis, mas com uma maior atenção para o mercado de combustíveis.

Fonte/Veículo: Eixos

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