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O setor portuário brasileiro está cerca de 3 anos atrasado em comparação com os terminais europeus quando se trata de transição energética. A avaliação é do engenheiro naval da Transpetro e líder de Engenharia, Meio Ambiente e Transição Energética no OCIMF (Oil Companies International Marine Forum), Filipe Santana.
Segundo o especialista, o Brasil ainda não investe o suficiente na infraestrutura de transporte e estocagem voltada para o uso de combustíveis de baixa emissão de carbono. Por outro lado, portos na União Europeia saíram na frente e estão adiantados para se adaptar às regulações que devem nortear o uso desses combustíveis e as normas de descarbonização do setor naval global a partir de 2027.
A IMO (Organização Marítima Internacional) é a entidade responsável pela definição das metas de descarbonização do setor marítimo e vem discutindo medidas de médio prazo para reduzir as emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa) que deverão entrar em vigor em 2027. Segundo Santana, as propostas devem ser agrupadas em 3 categorias:
taxa sobre emissões totais de GEE: uma taxa fixa sobre todas as emissões de GEE do transporte marítimo, começando com um determinado custo monetário por tonelada de CO2 equivalente em 2027 e aumentando a cada 5 anos;
feebate: mecanismo que combina penalidades para navios com altas emissões de GEE e reembolsos para aqueles que adotam tecnologias e combustíveis de emissão zero;
mecanismo de flexibilidade de conformidade: mecanismo para permitir que os navios ganhem unidades de conformidade ao exceder as metas de redução de emissões. Essas unidades podem ser negociadas ou acumuladas. Navios que não atingirem as metas podem comprar unidades ou pagar uma penalidade.
A organização internacional ainda se debruça sobre como serão as normas, mas a preparação para atender o que vier a ser decidido pela IMO preocupa Santana. Apesar da incerteza regulatória, o engenheiro naval disse ser possível se preparar a partir de investimentos em transporte e estocagem dos combustíveis sustentáveis. Para ler esta notícia, clique aqui.
Fonte/Veículo: Poder 360
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