Vibra vê transição energética com 'cautela' e puxada pela demanda do consumidor
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Os contratos futuros do petróleo despencaram mais de 4% nesta terça-feira, 15, com a notícia de que o governo de Israel evitará atacar instalações nucleares e petrolíferas do Irã, diminuindo o risco de um conflito mais amplo no Oriente Médio e de prejuízos à oferta da commodity. A queda também é reflexo do relatório divulgado nesta terça pela Agência Internacional de Energia (AIE), que corta a projeção para demanda global em 2024 pelo terceiro mês seguido.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em queda de 4,40% (US$ 3,25), a US$ 70,58 o barril. O Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), caiu 4,14% (US$ 3,21), a US$ 74,25 o barril.
O petróleo WTI chegou a ser negociado abaixo de US$ 70 o barril pela primeira vez em duas semanas, em meio ao abrandamento de tensões no Oriente Médio. O governo dos EUA acredita ter obtido informações de Israel de que o país não atacará instalações nucleares ou petrolíferas iranianas, mas que a garantia não é inabalável e as circunstâncias podem mudar.
Somando-se a isso, a AIE agora prevê que a demanda mundial por petróleo aumentará 862 mil barris por dia (bpd) em 2024. No documento anterior, a estimativa era de avanço de 903 mil bpd. Para 2025, por outro lado, a AIE revisou levemente para cima sua projeção para a alta do consumo, de 954 mil bpd a 998 mil bpd. Os números marcam um acentuado arrefecimento em relação ao período pós-pandemia de 2022-2023, quando a demanda subia cerca de 2 milhões de bpd.
A queda nos preços também continua alimentada por preocupações sobre uma perspectiva de demanda mais fraca por petróleo depois que a China não forneceu detalhes de um pacote de estímulo para reanimar sua economia.
*Com informações da Associated Press
(Estadão Conteúdo)
Fonte/Veículo: InfoMoney
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