Vibra vê transição energética com 'cautela' e puxada pela demanda do consumidor
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Estudo da consultoria do Itaú BBA aponta o quanto a nova Lei do Combustível do Futuro deve fortalecer o agronegócio.
No caso do setor de combustíveis renováveis, essa Lei visa acelerar a utilização de etanol e de biodiesel na matriz energética brasileira e terá um grande impacto na agropecuária.
Lei altera teor de mistura de biocombustíveis
A proposta altera os percentuais do teor de mistura de biocombustíveis na gasolina e no diesel e foca na maior utilização de etanol, biodiesel, diesel verde, biogás, biometano e combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês).
Lucas Brunetti, analista da Consultoria Agro do Itaú BBA, fez um estudo avaliando qual será o impacto no consumo de combustível renovável e no uso de matérias-primas oriundas da agropecuária.
Reconhecimento das externalidades
O etanol, segundo o analista, terá novo incentivo em função de suas externalidades.
A mistura do anidro à gasolina, hoje em até 27%, poderá chegar a 35% em 2037.
Vale destacar que esse percentual necessita de novos estudos técnicos.
Evolução do ciclo Otto
Brunetti considerou uma evolução de 2,5% ao ano no consumo do ciclo Otto no Brasil.
O aumento do consumo total de etanol, nessas condições, seria de 9,5 bilhões de etanol anidro em 2037, sendo que 4,9 bilhões viriam por causa do aumento da mistura para 35%.
Os cálculos consideram o percentual do hidratado em 24% no território nacional.
Fonte/Veículo: JornalCana
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