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O Grupo Potencial, empresa paranaense produtora de biodiesel e glicerina, anunciou hoje um aporte adicional de R$ 600 milhões ao seu complexo de produção de biodiesel à base de óleo de soja. Com o montante, a empresa totaliza R$ 3 bilhões em investimentos na planta, que fica na Lapa, município da região metropolitana de Curitiba.

A companhia quer liderar a transição energética e defende que esse será o eldquo;maior complexo de biodiesel do mundo a base de óleo de sojaerdquo;. O anúncio aconteceu durante a assinatura da Lei do Combustível do Futuro, em Brasília, nesta terça-feira (8/10).

Outro objetivo do grupo é se tornar líder global em produção de biodiesel em uma planta única. Atualmente, ocupa a quinta colocação.

O novo investimento será destinado para acelerar a expansão da produção de 1,62 bilhão de litros de biodiesel por ano, incentivada pela nova legislação de descarbonização nacional.

eldquo;A transição energética é um movimento global irreversível e nosso país está avançando significativamente para garantir a segurança jurídica, a previsibilidade dos investimentos no setor e, consequentemente, estabilidade na matriz energéticaerdquo;, afirma Carlos Eduardo Hammerschmidt, vice-presidente Comercial e de Relações Institucionais do grupo.

Os projetos de ampliação da planta da Lapa estão em andamento, mas a execução das obras está prevista para 2025 e deve ser concluída em 2026.

Em paralelo, o Grupo Potencial está construindo uma nova esmagadora de soja. eldquo;Produziremos aproximadamente 25 milhões de litros de óleo por mês e, ainda, vamos comprar aproximadamente 50 milhões de litros mensalmente para garantir nossa produção de biodieselerdquo;, destaca o vice-presidente.

A esmagadora integra o complexo industrial, cuja fatia do investimento corresponde a cerca de R$ 2 bilhões, com término das obras no primeiro semestre de 2026.

Em termos gerais, somando as produções das duas fábricas, haverá um acréscimo de 720 milhões de litros de combustível na planta por ano. eldquo;Além do biodiesel, aumentaremos a produção de glicerina refinada para 100 mil toneladas por ano, com investimento de aproximadamente R$ 100 milhõeserdquo;, acrescenta Hammerschmidt.

Atualmente, o Grupo responde por 60% da produção nacional de glicerina refinada, maior do país e 98% de sua produção é exportada para mais de 15 países.

eldquo;Projetamos um crescimento significativo em nossa participação no mercado de glicerina podendo alcançar até 60% do share nacional do insumoerdquo;, frisa o vice-presidente.

Em novembro de 2023, o Grupo colocou em teste seu primeiro caminhão ciclo diesel convertido 100% a biodiesel. Neste ano, chegou a investir mais de R$ 10 milhões na aquisição de uma frota de 10 caminhões flex, movidos a biodiesel e diesel.

Fonte/Veículo: Globo Rural

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