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Os gastos dos brasileiros com alimentação fora do lar somaram R$ 61,4 bilhões no segundo trimestre, um aumento de 3% sobre o mesmo período de 2023, segundo relatório do Instituto Foodservice Brasil (IFB), entidade que reúne empresas da indústria, comércio e serviços de alimentação, entre elas grandes redes de lanchonetes e restaurantes. A expectativa do setor é de um avanço de até 4% no ano como um todo.

De acordo com a instituição, o valor é o maior já registrado num segundo semestre. O resultado, diz o IFB, reflete eldquo;a recuperação gradual da economia brasileiraerdquo;.

O relatório informa também que o fluxo de consumidores foi de 3,1 bilhões de visitas no segundo trimestre, um recuo de 1% em relação ao mesmo período do ano passado. O tíquete médio por visita, porém, avançou 4% na mesma comparação, para R$ 19,74.

Principais impulsos

O desempenho no segundo trimestre foi impulsionado principalmente pelos segmentos de fine dining (alta gastronomia), lanchonetes, supermercados e hipermercados, e de redes de eldquo;não empratadoserdquo; (bufês e rodízios), que responderam por quase 80% do total.

eldquo;As promoções se mostram determinantes na decisão de consumo dos clientes, especialmente em categorias como sanduíches, acompanhamentos, aperitivos, bebidas em geral e sobremesaserdquo;, afirmou o IFB, em nota. A oferta de eldquo;comboserdquo; é a principal estratégia promocional das empresas. Qualidade e variedade, porém, são consideradas essenciais para a atração e fidelização de consumidores.

Projeções para o ano

Para o ano como um todo, o IFB estima um avanço de até 4% no consumo, eldquo;impulsionado por uma rápida recuperação da economia e maior confiança do consumidorerdquo;. Este é o cenário que a instituição considera eldquo;otimistaerdquo;, com crescimento de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e de 3% na massa salarial.

No cenário eldquo;médioerdquo;, com um avanço de 2,2% no PIB e de 2,5% na massa salarial, a expectativa é de um aumento de 3,6% nos gastos com alimentação for do lar. No cenário eldquo;pessimistaerdquo;, de PIB em 1,7% e crescimento de 2% na massa salarial, o desenvolvimento esperado pelo setor é de 1,6%.

Fonte/Veículo: O Estado de S.Paulo

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