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A ROG.e 2024 começou nesta segunda-feira (23) mostrando ao mundo que a convivência entre as diferentes fontes de energia é um caminho estratégico para uma transição energética justa e sustentável. O presidente do IBP, Roberto Ardenghy, ressaltou a ROG.e como uma jornada de conhecimento, troca de informações e negócios, que mostrará como o setor de óleo e gás e energia está comprometido com a descarbonização da economia.
eldquo;Mais de um quarto dos trabalhos técnicos apresentados são voltados para temáticas relacionadas à descarbonização, sustentabilidade e diversidade e inclusão. Somos atores importantes no processo de evolução energética, que prevê segurança, disponibilidade, pluralidade e inclusão.erdquo;
Já o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou a pluralidade da matriz energética brasileira e a importância do setor de óleo e gás para a segurança energética e o desenvolvimento da economia. eldquo;O Brasil é exemplo mundial com sua matriz plural, somos exemplos em hidroeletricidade, eólica, solar, um celeiro de energias limpas. Além disso, nossa indústria de óleo e gás é pujante e plural. Estamos recuperando campos que estavam em declínio e, por isso, lançamos hoje o Potencializa Eeamp;P, para o fortalecimento de campos maduros, gerando emprego e rendaerdquo;.
A importância das atividades de exploração e produção para a reposição de reservas foi reforçada por Magda Chambriard, presidente da Petrobras, assim como o papel de vanguarda do Brasil no processo de transição energética. eldquo;Vamos discutir projetos de petróleo de forma segura e responsável, para reposição de reservas, trabalhando na possibilidade de produção de óleo e gás na costa do Amapá. Outro ponto importante é que, enquanto o mundo aspira alcançar 39% da matriz de energia renovável em 2050, o Brasil já atingiu e aspira chegar a 64%erdquo;, ressaltou a executiva.
O secretário-geral da OPEP, Haitham Al-Ghais, também elogiou a posição do Brasil na liderança da matriz energética limpa e confirmou o compromisso da organização com a diversificação de fontes e a segurança energética. eldquo;O trabalho do IBP é vital para o avanço do setor não só no Brasil, mas globalmente. A OPEP apoia todas as fontes de energia em um contexto que exige compreensão sobre três pontos fundamentais: segurança energética, acessibilidade justa e redução de emissões.erdquo;
Já o diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, apontou a relevância estratégica da indústria brasileira de óleo e gás para o país e sua importância no processo de transição energética. eldquo;A própria COP 28 mencionou que a transição deve ocorrer de forma organizada, convivendo com as diferentes variedades de energia no mundo todo. Neste contexto, o país tem posição estratégica porque é uma potência que fornece diversas formas de energiaerdquo;.
Um exemplo de investimentos em novas fontes de energia é a TotalEnergies. O CEO da empresa, Patrick Pouyanné, ressaltou que a missão da companhia é produzir mais energia com menos emissões. eldquo;Queremos crescer no mercado de gás, de eletricidade e de outras fontes de energia. Fazemos um trabalho com a Petrobras para produção de petróleo e gás reduzindo a cada projeto a emissões de carbono. Já a energia dos ventos como fonte limpa e renovável vem se tornando uma aliada na redução de emissões e no combate às mudanças climáticaserdquo;, disse o executivo, no eldquo;Strategic Talkserdquo;.
Pensamento não óbvio
Em palestra aos participantes da ROG.e, o indiano Rohit Bhargava endash; autor de best sellers e estrategista de marketing, afirmou que estamos vivendo em um mundo multitarefa e a humanidade se distrai com muita facilidade. eldquo;Este é um grande problema porque está enraizado nesta geração e precisamos encontrar soluções para resolver este déficit que pode impactar no nosso conhecimento do presente e do futuroerdquo;, disse Bhargava, conhecido por ideias inovadoras sobre o futuro dos negócios e da tecnologia e autor do sucesso eldquo;Non-Obvious: How to Think Different, Curate Ideas eamp; Predict The Futureerdquo;.
Inovação
Na sessão de abertura do iUP Innovation Connections, evento paralelo à ROG.e 2024, Maiza Pimenta Goulart, gerente-executiva do Centro de Pesquisa Petrobras (CENPES), ressaltou a importância do ecossistema de inovação dentro da empresa, área que receberá investimentos de R$ 3,6 bilhões em Peamp;DI, com projetos que incluem soluções de descarbonização e novas energias.
A gerente da Petrobras destacou também que, desde 2019, a instituição realiza o eldquo;Conexões para a Inovaçãoerdquo;, um programa que busca soluções no mercado para os maiores desafios da corporação, por meio do seu módulo para Startups. Desde então, já foram assinados contratos com o valor de R$ 1,8 bilhão.
Mais de 1 mil pessoas estiveram presentes apenas na abertura da ROG.e, um dos maiores eventos de energia do mundo, organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), que receberá mais de 70 mil participantes até quinta-feira (26) no Boulevard Olímpico, no Rio de Janeiro.
Fonte/Veículo: Assessoria de Imprensa da ROGe
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