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O fim dos combustíveis fósseis está próximo? A energia solar está prestes a dominar o mundo e transformar o mercado de energia para sempre!

A energia solar está se consolidando como a opção mais acessível e econômica a longo prazo, e um estudo confirma isso para o ano de 2030. Esse avanço não depende apenas da tecnologia, mas também das políticas energéticas e da redução dos subsídios aos combustíveis fósseis.

O preço dos painéis solares está diminuindo?

A pesquisa, publicada na revista Nature Communications, desenvolveu a hipótese de que ocorrerá o fenômeno conhecido como eldquo;efeito de aprendizadoerdquo;. Uma tecnologia se torna mais barata devido ao seu uso constante. O estudo observou uma redução no custo da energia solar e, como resultado, um aumento de 25% na capacidade instalada.

O intervalo estabelecido no relatório abrange os anos de 2010 a 2020, e os pesquisadores acreditam que, em seis anos, se essa tendência continuar, a energia solar se tornará a mais barata, pois os custos de fabricação cairão e, devido à influência do mercado global, se tornará a fonte mais acessível.

A realidade dos combustíveis fósseis

As energias renováveis estão ganhando espaço sobre os combustíveis fósseis e, inclusive, tornando-se mais lucrativas. No entanto, os subsídios destinados aos combustíveis fósseis são três vezes maiores do que os investimentos em energias renováveis. Segundo o relatório da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), os países membros do G20 destinaram 1,4 trilhões de dólares em fundos públicos para os combustíveis fósseis, contradizendo seus compromissos ambientais. Por isso, a agência afirma que até 2030, será necessário instalar uma média anual de 1.100 GW de capacidade renovável para superar os combustíveis convencionais.

Os desafios e a intermitência sazonal na energia renovável

Os cientistas identificaram outros impedimentos que podem atrasar a adoção em massa das energias renováveis. Entre os desafios estão a dependência do sol e do vento, o investimento desigual dos países em energias renováveis, e muitos ainda continuarão optando pela queima de carvão.

As renováveis não produzem energia constantemente porque dependem das condições climáticas. Portanto, o armazenamento de energia se torna crucial. Em países como a China, isso representa um desafio, e alternativas estão sendo exploradas em outras indústrias, como o uso de baterias de automóveis para armazenamento estacionário. No entanto, a criação de baterias requer a extração de minerais que são cada vez mais escassos, caros e provocam conflitos sociais.

Impacto na conta de luz e o autoconsumo

Os pesquisadores acreditam que haverá um impacto positivo nas contas de luz, desde que a redução nos custos continue. Recentemente, foi noticiado que o preço da eletricidade poderia cair quase pela metade na Espanha dentro de seis anos. Contudo, isso só ocorrerá se os subsídios aos combustíveis fósseis forem reduzidos e se houver melhorias no armazenamento de energia.

O autoconsumo também está em ascensão. Muitas casas já estão adotando diferentes protótipos para instalar painéis solares, seja em varandas ou por meio de pequenos aerogeradores. Além disso, estão sendo desenvolvidas baterias para armazenar o excedente de energia gerado nas residências.

Os compromissos climáticos serão cumpridos?

De forma geral, os acordos estabelecidos por nações, como o Acordo de Paris ou o Pacto de Glasgow, têm como objetivo limitar o aumento da temperatura do planeta. Embora muitos países tenham se comprometido a reduzir as emissões, ainda estamos distantes das metas. Por exemplo, a China lidera as energias renováveis, mas ainda depende fortemente dos combustíveis fósseis. Da mesma forma, a União Europeia precisa aumentar sua capacidade instalada de renováveis.

No entanto, a predominância das energias renováveis não dependerá apenas das políticas climáticas, mas também das dinâmicas futuras do mercado.

Fonte/Veículo: Click Petróleo e Gás

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