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O crescimento das vendas do varejo em 0,6% em julho frente a junho e de 4,4% em relação ao mesmo mês de 2023, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, é mais um indicador a apontar que a atividade econômica iniciou o segundo semestre com maior dinamismo do que era esperado pelo mercado. Assim como aconteceu com o setor de serviços, que avançou 1,2% em julho, o comércio vem sendo impulsionado pelo mercado de trabalho aquecido e a renda. Se de um lado, o resultado de comércio pode ser mais um a pressionar o aumento dos juros na reunião do Copom na próxima semana, a economista Georgia Veloso, pesquisadora do FGV Ibre, aponta que um novo ciclo de alta da Selic pode ser um gargalo para o desenvolvimento do comércio, principalmente dos segmentos mais dependentes do crédito.
- Há um crescimento heterogêneo nos segmentos do comércio, com destaque para o aumento nas vendas de hiper, supermercados , alimentos e bebidas. Excluindo o setor de veículos, que está em patamar recordes, observamos que os segmentos mais dependentes do crédito, como eletrodomésticos e móveis, apesar de apresentarem alta, diante de uma base fraca do ano passado, ainda não aqueceram de fato, diante dos juros ainda altos, apesar de estarem vindo de uma trajetória de queda. Se a Selic subir afeta diretamente a esses setores, criando um gargalo para a um crescimento homogêneo do varejo e afetar a trajetória de crescimento - diz Georgia.
Apesar da resiliência da economia apontada pelos dados de serviços e comércio, a economista Claudia Moreno, a economista do C6 Bank, prevê que a atividade perca tração no terceiro trimestre, com a redução dos estímulos fiscais. Em seu relatório, o Bradesco também vê desaceleração do PIB no trimestre encerrado em setembro, mas destaca que "os sinais de resiliência são claros", o que mantem um viés de alta para expectativa de crescimento da economia brasileira.
A economista do C6 Bank manteve a previsão de que a taxa selic se mantenha em 10,5% até o fim deste ano, mas reconheceu "o risco de a autoridade monetária iniciar um breve ciclo de alta na próxima reunião". Já o Itaú Unibanco divulgou, nesta quinta-feira, uma elevação da sua projeção para os juros para 11,75% este ano e 11% para o fim de 2025.
Igor Cadilhac, economista do PicPay, avalia "que o mercado de trabalho aquecido, o crescimento da massa salarial, a expansão do crédito ao consumidor e a inflação ainda razoavelmente controlada continuarão a sustentar o consumo das famílias. Esses fatores devem compensar o impacto prolongado das taxas de juros elevadas."
Cadilhac estima que o avanço dos serviços e a estabilidade do comércio ampliado devem contrabalançar o recuo que projeta para a indústria, levando a estimativa para Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) para -0,2% em julho.
Fonte/Veículo: O Globo
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