PM desativa 4 artefatos explosivos na praça dos Três Poderes
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Os contratos mais líquidos do petróleo voltaram a fechar o pregão em alta nesta quinta-feira (29), após duas sessões em queda, impulsionados pela interrupção de exportações do óleo da Líbia, o aumento dos temores no Oriente Médio, além de uma possível redução da produção da commodity no Iraque. A revisão para cima do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, além das projeções dos analistas, aliviou os temores de enfraquecimento da demanda.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em alta de 1,87% (US$ 1,39), a US$ 75,91 o barril, enquanto o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve ganhos de 1,60% (US$ 1,24), a US$ 78,82 o barril.
Dois engenheiros dos portos do Crescente Petrolífero da Líbia endash; Es Sidra, Brega, Zueitina e Ras Lanuf endash; informaram hoje que houve uma interrupção das operações de exportação, o que refletiu em preocupação sobre um possível choque de oferta. A BOK Financial afirma que o mercado avalia um corte de 500 mil a 900 mil barris por dia. Além disso, a instituição observa que a recuperação do petróleo também acontece por conta de um aumento das tensões no Oriente Médio, com a operação militar de Israel na Cisjordânia.
A Oxford Economics endossa a visão da BOK Financial, dizendo que o aumento do preço da commodity é reflexo das tensões regionais, e projeta uma média de US$ 82,8 por barril este ano, antes de uma média de US$ 77,5 por barril em 2025.
A alta do óleo ainda contou com o fato do Iraque pretender cortar sua produção para entre 3,85 milhões e 3,9 milhões de barris por dia em setembro, segundo fontes ouvidas pela Reuters, mostrando novos sinais de compressão da oferta.
(E-Investidor)
Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo
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