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A rede Oxxo abriu nesta semana sua primeira loja em São José dos Campos, no Vale do Paraíba. A empresa quer chegar a 30 lojas na região até o fim do ano, com mais da metade delas na própria São José dos Campos. A expectativa é de geração de 300 de empregos diretos. O plano é que, até agosto, a marca chegue às cidades de Taubaté e Jacareí.

A companhia, que pertence ao Grupo Nós (uma joint venture entre Raízen e FEMSA), abriu sua primeira loja no Brasil em dezembro de 2020, em Campinas, e hoje tem mais de 500 pontos de venda espalhados por mais de 17 cidades do Estado de São Paulo.

A alta quantidade de aberturas da bandeira se relaciona à essência do Grupo Nós, explica o Diretor de Expansão da companhia, David Pestana, ao Estadão/Broadcast.

eldquo;Nosso negócio é uma sinergia entre duas bandeiras e dois formatos. Temos a bandeira Shell Select (franquias de lojas de conveniência que funcionam nos postos de gasolina da Rede Shell, da Raízen). Essa divisão demandava escala para diminuir o custo de mercadoria vendida por franqueado. Do outro lado, o Oxxo, com outro formato, outra bandeira e operação própria, gera a escala necessária, tanto para a marca sobreviver e ser rentável, como para baixar o custo de mercadoria vendida, que também é entregue para os franqueados de Shell Selecterdquo;, diz.

Pestana conta que a empresa se baseia em ciência de dados para garantir que as novas lojas não roubem público das anteriores, fenômeno conhecido no varejo como eldquo;canibalizaçãoerdquo;. Por meio desses estudos, a rede viu como viável, por exemplo, ter seis lojas da Rua da Consolação, na cidade de São Paulo.

A empresa não abre o tamanho do investimento para entrar no Vale do Paraíba, nem a quantidade de lojas necessárias em um novo lugar para garantir rentabilidade. No entanto, Pestana garante que, ao iniciar um novo marco de expansão, os anteriores já atingiram rentabilidade e continuam crescendo em vendas.

A empresa vê na região a diversidade de público necessária para garantir diferentes tipos de compras nas 24h em que os estabelecimentos ficam abertos.

O diretor afirma que ainda não consegue estabelecer qual é o tempo que as lojas demoram para atingir todo o seu potencial em vendas. eldquo;Ainda não consigo dizer se chegamos na maturação da primeira loja (aberta em dezembro de 2020 em Campinas) ou não, porque seguimos crescendo. Não conseguimos dizer em que mês o negócio (na nova região) vai empatar (e passar a ser rentável) vai depender muito da performance da região. Evidentemente, não entramos para perder. A performance no litoral foi substancialmente acima do que já tínhamos encontrado em São Paulo e Campinas, substancialmente acimaerdquo;, diz Pestana.


Fonte/Veículo: O Estado de S.Paulo

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