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A greve dos servidores do Ibama está impactando significativamente a produção de petróleo no Brasil, com uma redução diária de 200 mil barris, segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). A paralisação, aprovada em 14 estados, já dura seis meses e tem atrasado a concessão de licenças para o desenvolvimento de campos e áreas petrolíferas. Entre as áreas mais afetadas estão Mero e Búzios, duas das maiores produtoras do país, perdendo apenas para Tupi. A perda de arrecadação devido à greve chega a milhões de dólares por dia, segundo o instituo, cria-se uma incongruência para o governo federal, que busca aumentar suas receitas fiscais. O presidente do IBP, Roberto Ardenghy, afirmou a Jovem Pan que tem interagido com o governo federal para explicar o impacto significativo da greve sobre a produção de petróleo e a arrecadação. Segundo Ardenghy, o atraso nas licenças impede a realização de novos projetos, o que pode reduzir ainda mais a produção e, a longo prazo, afetar o abastecimento nacional. Representantes do Ibama informaram a Jovem Pan que a greve está atrasando a análise de um novo pedido da Petrobras para desenvolver uma campanha de exploração de gás e petróleo na foz do Amazonas, na costa do Amapá. Segundo os mesmos, sem a paralisação, essa análise já estaria concluída, seja favorável ou desfavoravelmente à Petrobras.

Fonte/Veículo: Jovem Pan

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