ANP aprova mudança para evitar novo choque na tarifa da NTS
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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta terça-feira (21) que tem pensamento alinhado ao de Magda Chambriard, indicada pelo governo para presidir a Petrobras, em relação à necessidade de exploração de petróleo na margem equatorial brasileira.
"Nós pensamos igual, é pública a posição dela e é pública a minha posição: os brasileiros têm o direito de conhecer suas potencialidades energéticas", afirmou, em entrevista no Rio de Janeiro, após acompanhar embarque de técnicos do setor elétrico para ajudar a avaliar danos no Rio Grande do Sul.
"A decisão do Brasil de explorar ou não tem que ser soberana. Agora, sem conhecer, nós não temos como discutir se nós vamos ou não vamos explorar, em quanto tempo nós vamos precisar das nossas reservas", completou.
Liberar a exploração na bacia da Foz do Amazonas, na margem equatorial, deve ser uma das missões prioritárias de Magda, cujo currículo começou a ser debatido em comitê interno da estatal nesta terça-feira (21), com previsão de votação sobre sua aderência ao cargo nesta quarta (22).
A petroleira insiste na exploração, mesmo após o Ibama (Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais e Renováveis) ter dado uma série de sinalizações de que não vê a empreitada como viável. Para atingir o objetivo, Magda pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que interfira no caso.
Na entrevista desta terça, Silveira repetiu argumento de que estudos da Petrobras indicam que o Brasil pode voltar a ser importador de petróleo a partir do início da próxima década. "Isso não é admissível, não tem bom senso", afirmou.
"O Brasil precisa, respeitando a legislação ambiental, continuar avançando com o seu espírito de desenvolvimento nacional a fim de, mais uma vez, eu repito, gerar emprego e renda, combater desigualdade, fazer a nossa indústria ser robustecida."
Silveira afirmou, ainda, que espera de Magda "a maior celeridade possível" no cumprimento do plano de investimentos da Petrobras. Sua missão, diz, é "cumprir o plano de investimento já aprovado sem nenhuma surpresa para o investidor".
Ele defendeu que a conturbada troca de comando da maior estatal brasileira não representa intervenção do governo sobre a empresa. A Petrobras, diz, "na sua natureza é uma empresa controlada pelo governo".
"A palavra intervenção, me desculpe, é completamente inadequada. O presidente da República escolhe o presidente das suas companhias, dos bancos públicos, como ele escolhe os ministros de Estado. E todos nós temos os nossos cargos sempre suscetíveis à leitura do presidente."
Ele argumentou que a Petrobras é uma empresa lucrativa e que dá retorno aos investidores, mas precisa cumprir sua função de ser "mola propulsora do desenvolvimento nacional".
A lista de prioridades do governo federal para a gestão de Magda na Petrobras inclui a aceleração de projetos já em curso e novidades, como a recompra da refinaria de Manaus e a criação de um polo gás-químico em Uberaba, em Minas Gerais, base de Silveira.
Tem ainda novos projetos de energias renováveis, biocombustíveis e antecipação em um mês da inauguração de gasoduto que liga reservas do pré-sal a Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, conhecido como Rota 3, prevista inicialmente para agosto.
Pede também que a Petrobras aprove investimentos na produção de petróleo e gás no litoral de Sergipe, que vêm sendo adiados por problemas de viabilidade financeira, e determina ampliação das compras em estaleiros nacionais.
Fonte/Veículo: Folha de São Paulo
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