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Os maiores bancos do planeta, em particular dos Estados Unidos e Japão, distribuíram mais de US$ 700 bilhões (R$ 3,6 trilhões) no ano passado em apoio aos combustíveis fósseis.

Os dados são da edição mais recente do relatório "Banking on Climate Chaos" (Investindo no Caos Climático, em livre tradução), publicado nesta segunda-feira (13).

Desde a assinatura do Acordo de Paris em 2015, com objetivo de limitar a mudança climática a 1,5ºC na comparação com era pré-industrial (1850-1900), quase US$ 6,9 trilhões de dólares (R$ 35 trilhões) em empréstimos, emissões de títulos ou bônus foram direcionados para empresas de petróleo, gás e carvão.

"Os bancos devem parar, em caráter de urgência, de financiar a expansão do petróleo e gás para favorecer o financiamento de energias sustentáveis para produção de energia elétrica", afirmou Lucie Pinson, fundadora e diretora da Reclaim Finance, em comunicado.

Os quase 60 bancos analisados no relatório totalizaram US$ 705,8 bilhões (R$ 3,64 trilhões) no ano passado em diversas formas de apoio financeiro ao setor, uma queda de 9,5% na comparação com 2022.

O banco americano JPMorgan é o maior apoiador do setor de combustíveis fósseis, com quase U$ 41 bilhões (R$ 211 bilhões) no ano passado(+5,4%).

Atrás dele está os bancos japoneses Mizuho e MUFG, segundo os dados compilados por oito ONGs, entre incluindo Rainforest Action Network, Reclaim Finance e Urgewald.

(AFP)

Fonte/Veículo: Folha de São Paulo

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