Desenrola: prazo para negociar dívidas com a ANP termina em 31/12
Débitos não tributários com a ANP, como multas, podem ser negociados diretamente com a Advocacia-Ger [...]
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta segunda-feira, 22, que a economia de hidrocarbonetos continuará a ser relevante para os próximos 40 a 50 anos. Segundo o executivo, as reservas atuais de petróleo em exploração no Brasil sustentam a autossuficiência em produção de petróleo para os próximos 12 a 13 anos, o que deve levar o País a um grande dilema.
eldquo;Ou vamos para a Margem Equatorial ou voltamos a importar combustíveis de outros paíseserdquo;, afirmou Prates, se referindo a movimentos ambientais que têm ganhado força no exterior e pedem a descarbonização.
O executivo defendeu que a exploração na Margem Equatorial deve ser feita, citando como exemplo as operações em Urucu, no coração do Amazonas, que não trouxe acidentes até o momento.
eldquo;A licença que está lá em discussão na Margem Equatorial é a de exploração perfuratória, portanto não diz respeito à etapa de produção. Depois de dois anos, vamos descobrir sobre o potencial comercial, depois vamos construir a plataforma. São, pelo menos, seis a oito anos que temos de levar para começar a produção na Margem Equatorialerdquo;, afirmou o presidente da Petrobras.
Prates defendeu ainda que a empresa é a única empresa capaz de garantir a responsabilidade para realizar a exploração na Margem Equatorial sem trazer riscos ao meio ambiente na região.
18 anos de autossuficiência
Prates lembrou que no domingo o Brasil completou maioridade na autossuficiência na produção de petróleo, 18 anos.
eldquo;Ficamos autossuficientes em petróleo em 2006 e desde então continuamos a manter a autossuficiênciaerdquo;, disse o executivo durante o Seminário eldquo;Brasil Hojeerdquo;, organizado pelo Grupo Esfera.
Segundo ele, desde Getúlio Vargas que o Brasil tentava a ser autosuficiente em petróleo para não ficar a mercê da volatilidade do eldquo;sangue da economiaerdquo; que é o petróleo e que agora está sob ameaça. eldquo;Isso no fundo é ótimo porque nos livramos de uma única commodity. Temos de enfrentar um novo desafio e a Petrobras, como empresa do Estado Brasileiro não deve ter vergonha disso porque o petróleo já fez o papel da segurança energética e 80% da matriz enérgica vem de fontes renováveiserdquo;, disse.
Segundo ele, desde as termoelétricas até as eólicas, a Petrobras está disponível para o País. eldquo;O Brasil não tem o dever de liderar esse processo. A Margem equatorial é o exemplo mais típico do erro de avaliação de mudar da matriz de petróleo para a matriz completamente renovável. É possível fazer isso com um bancando o outroerdquo;, disse.
Dividendos
O presidente da Petrobras confirmou que haverá uma normalização da distribuição de dividendos para os próximos balanços. Segundo o executivo, a decisão de reter os proventos tomada em março foi a primeira de um novo mecanismo que a estatal está implementando com o objetivo de estabilizar a remuneração dos acionistas.
Ele apontou que a retenção dos dividendos realizada em março foi feita na eldquo;conta de equalização do capitalerdquo;. Trata-se de um recurso que, conforme Prates, já existe em outras companhias de capital aberto e deve reduzir a volatilidade no pagamento de dividendos. Uma das vantagens desse instrumento é que a oferta de proventos se manterá estável mesmo em períodos onde o mercado de petróleo enfrentar um momento de dificuldade.
eldquo;Isso é importante porque você pode ter uma expectativa de distribuição de dividendos menor, o que impulsiona a queda nas ações. Com esse mecanismo, o acionista se sente confortável sabendo que há recursos que ele deve receber ao longo do ano ou em um período maiorerdquo;, afirmou Prates.
Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo
Débitos não tributários com a ANP, como multas, podem ser negociados diretamente com a Advocacia-Ger [...]
A redução, por lei, da jornada de trabalho 6x1 (seis dias de trabalho por um de descanso), de 44 [...]
O Brasil deve assinar na segunda-feira um acordo com a Argentina para ampliar as importações de g [...]