Desenrola: prazo para negociar dívidas com a ANP termina em 31/12
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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse ontem estar eldquo;muito tranquiloerdquo;, ao ser questionado sobre o arrefecimento da crise política que o ameaçou no cargo. Ele disse que ainda não se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está na Colômbia, e que sua ida a Brasília nesta semana foi dedicada ao Tribunal de Contas da União (TCU). Depois da Corte, Prates disse que foi ao Senado encontrar colegas do tempo de mandato como senador pelo Rio Grande do Norte.
Questionado sobre o pagamento dos dividendos extraordinários endash; que estava na base da crise endash;, ele disse que esse é um assunto do conselho de administração da estatal, e evitou mais comentários. Em tom de desabafo, disse que foi eldquo;vítima de fontes do Planaltoerdquo;.
eldquo;Eu só comento as coisas que a pessoa diz e assina embaixo. Eu fui vítima por duas semanas de elsquo;fontes do Planalto, fontes e assessores de não sei quemersquo;. Eu, quando falo, ponho a minha assinatura, vocês me conhecem. Agora, quem fala (por meio de) fontes, aí eu não seierdquo;, disse ele, em evento de lançamento do Mapa de Estaleiros do Brasil, do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP).
FERTILIZANTES. Prates reforçou que tem agendas em Brasília constantemente e que, no TCU, conversou com eldquo;vários ministroserdquo;. eldquo;Temos uma auditoria do TCU na Petrobras, que funciona praticamente em tempo real. Gostamos dessa presença e de ir lá (ao TCU) preventivamente para conversar sobre estratégias que buscamoserdquo;, disse, informando que, entre os temas tratados na Corte, estava a retomada dos negócios de fertilizantes.
Graças a um mandato do conselho de administração à diretoria, a estatal busca eldquo;soluçõeserdquo; para cada unidade dessa área, disse Prates.
eldquo;Fomos olhar o processo da Unigel, fomos olhar o processo da Ansa. Na próxima semana, vamos olhar o projeto do Mato Grosso do Sul (Três Lagoas), fazer visita de vistoriaerdquo;, explicou Prates, acrescentando que há pelo menos seis empresas interessadas em se associar à estatal nessa área.
A retomada das fábricas de fertilizantes é um dos eixos das pressões do governo e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sobre a administração de Prates na Petrobras.
Fonte/Veículo: O Estado de S.Paulo
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