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Embora afastados das máximas intradiárias, os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta sexta-feira (12) em alta firme, após um pregão onde as tensões geopolíticas estiveram no centro das atenções dos participantes do mercado. A possibilidade de um ataque do Irã a Israel entrou no radar dos agentes e deu sustentação à alta dos preços da commodity, na medida em que os participantes do mercado correram para fechar apostas antes do fim de semana.
Na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo Brent para entrega em junho fechou a sessão em alta de 0,78%, a US$ 90,45 por barril, mas encerrou a semana em queda de 0,79%. Já na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para entrega no mesmo mês fechou o dia em alta de 0,75%, a US$ 84,40 por barril, mas anotou queda de 1,97% na semana.
A principal perda da commodity nesta semana foi provocada pela divulgação dos dados de inflação ao consumidor de março (medida pelo CPI) nos Estados Unidos. Com números mostrando uma economia bem mais aquecida do que o mercado esperava, o início do ciclo de cortes nos juros americanos foi adiado de junho para setembro, conforme projeções de investidores.
Juros americanos altos por mais tempo significam uma renda fixa atrativa nos EUA e fuga global dos ativos de risco, fatores que fortalecem a moeda americana. Por consequência, a disparada do dólar derrubou as negociações de futuros na última quarta-feira.
Isso explica por que, apesar das perspectivas melhores com o acirramento de disputas e ataques a refinarias de alguns dos maiores produtores do mundo, o petróleo ainda encerrou a semana com perdas.
eldquo;Estamos registrando muitas compras de opções de compra antes do fim de semana, o que está mantendo o suporte para os futuros de petróleoerdquo;, diz Dennis Kissler, analista da BOK Financial, em nota enviada a clientes. eldquo;Considerando que a produção do Irã é estimada em 3 milhões de barris por dia, se uma grande porcentagem desse total for retirada do mercado ou se houver atraso nas entregas, a relação entre oferta e demanda pode ficar apertada rapidamenteerdquo;, alerta. Kissler lembra, ainda, que o Irã ameaça fechar o Estreito de Ormuz, o que adiciona um viés altista para o óleo.
Cautela semelhante é adotada pelo estrategista sênior de investimentos da U.S. Bank Asset Management, Rob Haworth, ao avaliar que a possível expansão do conflito em Gaza para incluir as tensões entre Irã e Israel eldquo;poderia aumentar ainda mais o prêmio de risco geopolítico nos preços do petróleoerdquo;. Na visão do profissional, os riscos de ataques iminentes fizeram os investidores adicionarem esses prêmios aos preços da commodity nesta sexta-feira.
Embora o Irã continue sob sanções dos EUA, limitando a produção potencial, eldquo;um conflito mais profundo poderia levar a sanções crescentes, talvez limitando ainda mais a produção de petróleo iranianaerdquo;, afirma Haworth. eldquo;A questão principal, caso ocorra um ataque, é a velocidade e a profundidade de quaisquer sanções adicionais e o potencial para limitar ainda mais a produção de petróleo iraniana.erdquo;
Fonte/Veículo: Valor Investe
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