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O advogado Francisco Petros, representante dos acionistas minoritários no Conselho de Administração da Petrobras, pediu uma reunião de emergência para eleger um presidente interino do colegiado. Ele nega ter interesse do cargo, como relataram fontes da estatal. Indicado pelo ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia), Pietro Mendes foi afastado pela Justiça da presidência do Conselho de Administração da Petrobras por suposto conflito de interesse, já que também é secretário nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia. O governo vai recorrer da decisão.

eldquo;Ontem à noite, por volta das 10 horas da noite, tomamos conhecimento das notícias do afastamento do presidente do Conselho de Administração. Naquele momento, e tão somente naquele momento, tomei a iniciativa de propor uma reunião para substituição interina da presidência do Conselho, porque julgo essa função extremamente importante para a companhia, sobretudo no momento em que ela estáerdquo;, confirmou Francisco Petros à Coluna do Estadão, após a publicação da notícia.

De acordo com Petros, os conselheiros preferiram esperar até a reunião do Conselho de Administração do dia 19 para eleger um novo presidente do colegiado. eldquo;Se perdurar esta liminar da Justiça suspendendo o mandato do presidente do Conselho. Nesse sentido, não propus mais nada em relação ao tema. Não me envolvi em qualquer outra discussãoerdquo;, acrescentou o conselheiro, negando que esteja articulando a presidência do Conselho.

O estatuto social da Petrobras diz no Artigo 18, §2º: eldquo;No caso de vacância no cargo de Presidente do Conselho, o substituto será eleito na primeira reunião ordinária do Conselho de Administração até a próxima Assembleia Geral.

A articulação pelo Conselho de Administração da Petrobras vem poucos dias após o presidente da estatal, Jean Paul Prates, ter balançado no cargo após divergências com Alexandre Silveira sobre a distribuição de dividendos. Apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter orientado pela retenção dos dividendos, como estratégia para aumentar a capacidade de financiamento da empresa e viabilizar o plano de investimentos, Prates se absteve na votação sobre o tema e irritou a ala política da Esplanada.

Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo

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