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Desde a crise dos dividendos extraordinários da Petrobras, Lula vive um dilema. De um lado, o presidente motiva Jean Paul Prates, que comanda a estatal, a resistir à fritura de adversários pelo cargo. De outro, ele pede que os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) garantam mais atuação do governo na estatal.

Essa política de Lula abriu espaço para um processo de desgaste de Prates. Nesta terça (2), começaram a circular, novamente, em Brasília nomes de potenciais substitutos.

Entre eles, está Bruno Moretti, hoje Secretário Especial de Análise Governamental da Presidência da República.

Assessores do Planalto afirmam que Moretti é uma indicação do ministro Rui Costa como alternativa a Marcos Cavalcanti, que a Casa Civil não quer tirar do comando do PPI (Programa de Parcerias em Investimentos).

Magda Chambriard é outra opção. Engenheira química, ela atuou na Petrobras antes de migrar para a ANP (Agência Nacional de Petróleo), que ela presidiu entre 2012 e 2016.

O ministro Silveira, que personifica embates públicos com Prates, não fez indicação.

Ainda segundo os relatos, o único pedido de Silveira, é o de que Pietro Mendes, secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, seja o presidente do conselho, caso haja mudança no comando da Petrobras.

Consultado, o ministro Rui Costa negou qualquer indicação. Silveira não quis comentar.

Recentemente, Lula pediu a Prates que indicasse alguém que pudesse ser indicado para desempenhar o papel de mediador na relação entre o conselho da Petrobras e o governo.

O presidente avaliou que isso poderia aplacar a ofensiva política contra Prates.

Moretti e Chambriard foram dois dos nomes aventados por Prates. Poucos souberam que Lula os descartou.

Fonte/Veículo: Folha de São Paulo (Painel S.A.)

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