Brasil assina acordo com Argentina para trazer gás de Vaca Muerta
O governo brasileiro, por meio do Ministério de Minas e Energia (MME), assinou nesta segunda-feir [...]
Passados os reajustes sazonais de mensalidades escolares em fevereiro, a prévia da inflação oficial no País mostrou desaceleração em março. No entanto, o encarecimento da gasolina e dos alimentos impediu um alívio mais expressivo no bolso do consumidor. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) saiu de um avanço de 0,78% em fevereiro para alta de 0,36% em março, divulgou nesta terça-feira, 26, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado superou o avanço mediano de 0,32% que era esperado por analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast.
eldquo;O número acima das expectativas acende um sinal de alerta para a tendência da inflação. Enquanto os preços dos bens industriais já apresentam até queda, a inflação de serviços segue resiliente, rodando em patamar elevado, pressionada pelo mercado de trabalho aquecido, que faz os salários crescerem acima da produtividadeerdquo;, avaliou Claudia Moreno, economista do C6 Bank, em comentário. eldquo;Na nossa visão, a inflação de serviços elevada aumenta o risco de o Banco Central não chegar a uma taxa terminal de juros de 9% neste anoerdquo;, completou.
O C6 Bank prevê que a taxa básica de juros, a Selic, desça dos atuais 10,75% ao ano para 9,25% ao final de 2024, e encerrando o ano de 2025 em 8,5%. O cenário projetado pelo banco estima que a inflação medida pelo IPCA encerre este ano em 4,7%.
Já o chefe de pesquisa Macroeconômica da gestora Kínitro Capital, João Savignon, espera que o IPCA arrefeça a 3,7% no fechamento de 2024. Para Savignon, o cenário inflacionário permitiria ao Banco Central efetuar por mais dois cortes de 0,50 ponto porcentual na taxa de juros, eldquo;desacelerando o ritmo no segundo semestre do anoerdquo;. Quanto aos dados do IPCA-15 de março, ele vê notícias positivas e negativas.
eldquo;O desvio para cima em relação à nossa projeção se concentrou em passagens aéreas, cuja deflação veio bem menor que a esperada, alimentação no domicílio (itens in natura) e outros itens de serviços, como alimentação fora e condomínio, por exemplo. Por outro lado, tivemos surpresa para baixo nos itens relacionados a bens Industriais, notadamente bens duráveiserdquo;, comentou Savignon, em nota.
Outro dado positivo da divulgação foi a menor disseminação de aumentos entre os itens pesquisados. O índice de difusão endash; que mostra a proporção de bens e serviços com elevações de preços endash; desceu de 60,5% em fevereiro para 54,5% em março.
A taxa de 0,36% registrada pelo IPCA-15 em março foi a mais branda para o mês desde 2020. O resultado fez a inflação acumulada em 12 meses voltar a desacelerar, descendo a 4,14% em março de 2024, a mais baixa desde julho de 2023.
eldquo;Na nossa avaliação, a dinâmica da inflação sustenta a continuação de um ciclo de flexibilização gradual (da política monetária), mas a dinâmica da inflação de serviços básicos subjacentes merece atençãoerdquo;, alertou o diretor de pesquisa macroeconômica para América Latina do banco Goldman Sachs, Alberto Ramos, em relatório.
No mês de março, quatro dos nove grupos de produtos e serviços que integram o IPCA-15 registraram quedas de preços: Vestuário (-0,22%), Artigos de residência (-0,58%), Despesas pessoais (-0,07%) e Comunicação (-0,04%).
Os grupos com aumentos foram Alimentação e bebidas (0,91%), Transportes (0,43%), Habitação (0,19%), Educação (0,14%) e Saúde (0,61%).
O aumento de 2,39% na gasolina exerceu a maior pressão individual sobre a prévia da inflação oficial em março, respondendo sozinha por um terço do IPCA-15. O etanol também ficou mais caro (4,27%), mas o avanço no custo dos combustíveis foi compensado parcialmente pela queda de 9,08% no preço das passagens aéreas, item de maior alívio na inflação do mês.
Nos alimentos, os reajustes alcançaram dois dígitos em itens como cebola (16,64%), banana prata (12,33%) e banana dersquo;água (15,22%). As famílias pagaram mais também pelo ovo de galinha (6,24%), frutas (5,81%) e leite longa vida (3,66%). O custo da alimentação no domicílio subiu 1,04% em março, enquanto a alimentação fora de casa aumentou 0,59%.
Em Saúde, pesaram no mês os reajustes do plano de saúde (0,77%), produtos farmacêuticos (0,73%) e itens de higiene pessoal (0,39%).
Fonte/Veículo: O Estado de São Paulo
O governo brasileiro, por meio do Ministério de Minas e Energia (MME), assinou nesta segunda-feir [...]
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a criticar o fim da escala de trabalho [...]
A extinção da jornada de trabalho 6x1 (seis dias de trabalho contra um de folga), proposta pelo M [...]