Brasil assina acordo com Argentina para trazer gás de Vaca Muerta
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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve previsão de alta em 120 mil barris por dia (bpd) para a oferta de combustíveis líquidos do Brasil em 2024, para uma média de 4,3 milhões de bpd, em relatório mensal publicado nesta terça-feira, 12. Para 2025, a projeção foi elevada a 4,5 milhões de bpd, representando uma alta de 180 mil bpd.
O cartel espera um aumento na produção de petróleo em alguns campos e início de projetos nos campos de Búzios e Atlanta, assim como nos polos de Pampo-Enchova e Vida. "Contudo, o aumento dos custos no mercado offshore e a inflação também podem continuar a atrasar os projetos" e pressionar o crescimento da oferta no curto prazo", reiterou a Opep.
O relatório também estima que a produção de combustíveis líquidos do Brasil caiu 60 mil bpd em janeiro, a 4,3 milhões de bpd, ampliando a distância do nível recorde.
Somente a de petróleo recuou 66 mil bpd no confronto mensal, a 3,5 milhões de bpd.
Já a produção de gás natural liquefeito ficou praticamente estável, em 80 mil bpd, e deve ter permanecido neste nível em fevereiro.
PIB brasileiro
A Opep ainda elevou a projeção para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024, de 1,5% no relatório de fevereiro para 1,6% em março. Para 2025, o cartel manteve previsão de aceleração do crescimento a 1,9%.
Segundo a organização, a queda na taxa de desemprego e a melhora na confiança dos setores de serviços e industrial são "indicadores positivos" para o crescimento neste ano.
Além disso, a Opep prevê que a taxa Selic continuará caindo, embora deva permanecer em nível elevado para controlar a inflação dentro da meta do BC do Brasil.
PIB global
A Opep também elevou levemente sua projeção de alta do PIB global em 2024, de 2,7% para 2,8%.
A organização aumentou também sua previsão de crescimento para este ano dos EUA, de 1,6% para 1,9%, mas manteve a da zona do euro (+0,5%) e da China (+4,8%). Para 2025, a Opep reafirmou sua projeção para o avanço do PIB global, em 2,9%, assim como para os EUA (+1,7%), zona do euro (+1,2%) e China (+4,6%).
(Estadão Conteúdo)
Fonte/Veículo: O Dia
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