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A reunião do presidente Lula com Jean Paul Prates, chefe da Petrobras, terminou como queria o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG): um enorme desgaste público para o executivo, cujo cargo é objeto de desejo do centrão.

Para assessores, Prates diz que a espuma, como ele chama a profusão de factoides de Silveira, só serve para esconder falhas e segundas intenções do ministro.

Uma delas, segundo relatos, é impedir que a estatal domine no biocombustível.

Para o executivo, o Combustível do Futuro é uma reserva de mercado para os produtores de etanol. Prates avalia que está sendo fritado, porque atrapalha os planos do centrão.

Nessa lista, ele inclui as críticas ao plano de investimento da Petrobras em eólicas offshore, coprocessamento (uso de óleo vegetal direto na refinaria para a produção de um biodiesel de mais qualidade), fertilizantes, reinjeção de gás extraídos das jazidas de petróleo, entre outros.

Fonte/Veículo: Folha de São Paulo (Painel S.A.)

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