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Até os cegonheiros, caminhoneiros que transportam os carros novos para as concessionárias, reclamam da competição entre os carros elétricos e os veículos tradicionais das grandes montadoras instaladas no país. Para eles, o mercado foi invadido pelos modelos elétricos da BYD e é preciso tempo para a adaptação de toda a indústria sob pena de uma quebradeira no setor.

Segundo José Ronaldo Marques da Silva, presidente do Sinaceg (Sindicato Nacional dos Cegonheiros), o ideal seria as montadoras ampliarem o foco da produção de veículos híbridos, que alinham motores a combustão e baterias elétricas.

Os cegonheiros entraram em campo porque, para eles, existe um problema de peso para o transporte de automóveis elétricos.

O sindicato afirma que, em alguns casos, cada carro pode pesar quase 500 kg, fazendo com que seja necessário adaptar a logística. Em vez de 11 carros por carreta, seriam transportados oito.

"O carro elétrico é uma realidade, com certeza para um futuro próximo. Mas as mudanças não podem ser feitas bruscamente. É preciso uma política de transição para que a cadeia automotiva se adapte", afirma Silva, também conhecido como Boizinho.

Fonte/Veículo: Folha de S.Paulo (Painel S.A.)

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