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Preço do diesel recua mais de 3% nas duas primeiras semanas de setembro, diz Ticket Log

O preço médio do diesel caiu mais de 3% nos postos do Brasil nas duas primeiras semanas de setembro ante os valores registrados no final de agosto, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira pela Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil. O S10, com menor teor de enxofre e o mais usado no país, apresentou um preço médio de 7,28 reais o litro, representando um recuo de 3,07% ante agosto, enquanto o diesel comum (S500) foi vendido a 7,18 reais, em média, queda de 3,14%. "Esse recuo ainda é reflexo da última redução no preço do combustível vendido às refinarias, anunciada no início de agosto", disse, em nota, o diretor-Geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina, referindo-se às reduções de 3,56% e 4% feitas pela Petrobras.

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Só em 4 Estados abastecer com etanol leva vantagem sobre a gasolina

O preço do etanol recuou mais do que o da gasolina entre os dias 1º e 12 de setembro deste ano. Segundo dados da Vale Card, empresa especializada em soluções de gestão de frotas, o preço médio do litro do etanol no País foi de R$ 3,52 no período, o que representa uma redução de 12,3% em relação ao mesmo intervalo de agosto, quando estava sendo vendido por R$ 4. O preço da gasolina, por sua vez, caiu 6,8% no mesmo intervalo de tempo, sendo vendida a R$ 5,27 o litro no País. Mas na prática, os dados frios das reduções de preços não garantem que abastecer o veículo com etanol seja a melhor opção para o bolso do motorista. De acordo com a Vale Card, apenas nos Estados de São Paulo (SP), Minas Gerais (MG), Goiás (GO) e Mato Grosso (MT) trocar o etanol pela gasolina sai mais barato. Isso porque para compensar completar o tanque com etanol,tendo em vista a eficiência do combustível, o valor do litro deve ser inferior a 70% do preço da gasolina. Os dados foram obtidos por meio do registro das transações realizadas com o cartão de abastecimento da ValeCard em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados. Nenhum Estado apresentou altas nos preços, mas as quedas mais tímidas ficaram com Roraima (-3,33%), Acre (-3,79%) e Amazonas (-3,81%).

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Governo reduz competitividade do etanol no Brasil, em sinal contrário à demanda da Europa

Com cerca de 85% da sua energia elétrica vindo de fontes renováveis, o Brasil está deixando de aproveitar sua vantagem competitiva no setor por uma imagem desgastada no exterior e medidas de política econômica que vão na contramão das indicações globais. Essa é a avaliação de Paula Kovarsky, vice-presidente de estratégia e sustentabilidade da Raízen. "Enquanto a Europa está pagando muito dinheiro pelo nosso etanol, não só porque está faltando energia, mas porque é renovável, temos uma situação em que o governo fez um ajuste para reduzir preços de combustível através de redução de impostos, diminuindo a competitividade [interna] do etanol em relação ao combustível fóssil", diz Kovarsky. "É como se estivesse indo na direção oposta. É um sinal ruim do governo", afirma. Para ler esta notícia, clique aqui.

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Brasil é rico em biomassa e tem condições para produzir combustível sustentável

O Brasil tem biomassa em grande quantidade, que permite larga escala e grandes condições para produzir SAF, combustível de aviação renovável em substituição ao equivalente fóssil, disse hoje o secretário nacional da Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura, Ronei Glanzmann. Segundo ele, o biocombustível de aviação ainda enfrenta desafios como a necessidade de se chegar a um preço factível, que seja viável para a comercialização. Para ler mais, clique aqui.

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Apreensões de combustível contrabandeado da Argentina aumentam 480% no RS, aponta Receita Federal

As apreensões de combustíveis contrabandeados da Argentina aumentaram 480% no Rio Grande do Sul em 2022 na comparação com o ano passado, aponta a Receita Federal. Foram mais de 12,4 mil litros de gasolina apreendidos no primeiro semestre de 2022, frente a 2,1 mil litros no mesmo período de 2021. Em Paso de los Libres, que faz fronteira com Uruguaiana pelo Rio Uruguai, a gasolina é vendida a R$ 3,40. A equipe da RBS TV cruzou a fronteira e, na aduana do país vizinho, o carro foi fiscalizado. Na cidade, a reportagem encontrou diversos veículos com placas brasileiras. "Se intensificaram as vendas graças aos irmãos brasileiros, que estão vindo abastecer no posto", diz um frentista argentino, que prefere não identificado. Na volta ao Brasil, o carro da RBS TV não foi parado. Os órgãos de segurança afirmam que trabalham para combater o contrabando de combustível. O delegado da Receita Federal Mark Tollemache diz que o órgão trabalha em conjunto com outras forças de segurança, mas que o efetivo é pequeno para cobrir a grande extensão da fronteira no RS. "Eles acabam tendo vários pontos clandestinos de passagem, o que dificultou muito a atuação da Receita Federal", afirma. Riscos O contrabando de produtos argentinos sempre existiu, mas agora, com a desvalorização da moeda argentina e o preço dos combustíveis no lado brasileiro, a prática de comprar gasolina para revender no Brasil aumentou. Segundo a Polícia Civil, quem mantém depósitos, adquire e revende combustíveis contrabandeados pode ser condenado de um a cinco anos de prisão. "Eu, como pessoa física, eu atravesso a fronteira para abastecer meu carro, tudo bem. No momento em que você atravessa a fronteira, não para abastecer o seu veículo, mas sim, para você ter um repositório, abastecer vários galões de combustível, colocar dentro do teu porta-malas, você não está fazendo uma coisa que é permitida, é contrabando mesmo", explica o diretor Instituto Combustível Legal, Carlo Faccio. O contrabando de combustível representa riscos aos veículos e também na armazenagem, como aponta o vice-presidente do Sulpetro, sindicato que representa revendedores, Gilson Becker. "A forma de venda em galões pode prejudicar o consumidor, pois o combustível pode estar contaminado devido ao acondicionamento impróprio, podendo até danificar o motor. Outro aspecto, por tratar-se de produto químico inflamável, coloca em perigo as pessoas e propriedades próximas aos locais de venda", alerta. A Polícia Civil alerta que carros são adulterados para armazenar um maior volume de combustível e fazer o contrabando. "Muitos fazem adaptações nos tanques de combustíveis dos veículos e passam do Brasil para Argentina diversas vezes ao dia abastecendo, enchendo o tanque de combustível e passando novamente na aduana para estocar esse combustível em casa", comenta a delegada Elisandra Mattoso Batista.

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Ibovespa: petróleo cai com força e pode prejudicar recuperação da bolsa

Mercados voltam a operar com certa cautela a poucos dias da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). Por aqui, não é diferente também antes do Copom, na quarta-feira que vem. Alguns dados de atividade dos Estados Unidos informados hoje amenizam um pouco o clima tenso instaurado nesta semana sobretudo após a surpresa com o CPI mais forte. No entanto, o petróleo cai com força, o que pode prejudica a recuperação do Ibovespa, ainda que sinais da China e dados de atividade do Brasil sejam fatores positivos. As vendas no varejo nos EUA tiveram inesperada alta de 0,3% em agosto ante julho, enquanto o índice de atividade industrial Empire State subiu mais que o esperado em setembro. Já a produção industrial do país cedeu 0,2% em agosto, ante previsão de estabilidade de analistas. Na opinião de Francisco Levy, estrategista-chefe da Empiricus Investimentos, os mercados estão meio assustados, após sinais divergentes do Fed. Ele recorda que há cerca de um mês havia crescido a percepção de recessão nos Estados Unidos, com a autoridade monetária adotando um tom mais duro no simpósio de Jackson Hole. Depois, foi para uma linha menos austera, levando os mercados à euforia. eldquo;Foi um movimento violentoerdquo;, avalia. Agora, nesta semana, cita Levy, a alta inesperada do índice de preços ao consumidor americano em agosto levou as bolsas a uma realização de lucros, devolvendo parte dos ganhos recentes, dos últimos cinco dias, na esperança de queda nos preços dos combustíveis. eldquo;O mercado fica meio perdido com tudo isso. Por um lado, tem o pessimismo com o Fed, com recessão e impacto nas margens das empresaserdquo;, diz, completando que, de outro, há sinais de alívio inflacionário lá na frente. eldquo;Fica nessa volatilidade, sem intensidade nem para cima, nem para baixoerdquo;, explica Levy. No Brasil, o IBC-Br cresceu mais do que o esperado pelo mercado e o Ministério da Economia elevou sua projeção para o PIB deste ano, de 2,00% para 2,70%, mas manteve em 2,50% para o ano seguinte. Ainda reduziu a estimativa para o IPCA de 2022, de 7,20% para 6,30%, mantendo a de 2023 em 4,50%. Ontem, o Ibovespa fechou em baixa de 0,22%, aos 110.546,67 pontos. Já a China deu mais indícios de que está vigilante, tentando estimular sua economia, o que já surtiu efeito no minério de ferro, que subiu hoje, pelo menos em Dalian. eldquo;O dia parece um pouco melhor, mas vai depender da agenda da reação aos indicadoreserdquo;, diz o economista Álvaro Bandeira, consultor de Finanças. Acrescenta que o índice Bovespa tem de tomar cuidado para não ceder para o nível dos 109 mil pontos, sob pena de acelerar mais as quedas. Na mínima diária, cedeu 0,42%, aos 110.078,46 pontos. Na máxima, marcou 111.100,41 pontos, em alta de 0,50%. No entanto, investidores mantêm certa parcimônia, em meio a perspectivas de sinais duros pelo Fed após o encontro de política monetária na semana que vem. Para a decisão da próxima semana, as estimativas majoritárias são de alta de 0,75 ponto porcentual nos FED funds. Após queda, as bolsas americanas testam alta. Na Europa, os sinais são divergentes, com preocupação com juros e inflação. Hoje, o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, fez novos alertas, ao dizer que a zona do euro enfrenta uma perspectiva desafiadora e que a projeção é de inflação inaceitavelmente alta neste e no próximo ano. De acordo Bandeira, os investidores continuam temendo um quadro de estagflação nos EUA e desaceleração das economias europeias. Diante de sinais cada vez evidentes de que o gigante asiático não atingirá sua meta de crescimento de 5,5% este ano, o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) voltou a colocar recursos na economia logo após a Fitch cortar a previsão de expansão do PIB do país para 2,8%. O banco central da China injetou 400 bilhões de yuans (US$ 57,45 bilhões) por meio do instrumento financeiro, mantendo sua taxa de um ano para linha de crédito de médio prazo em 2,75%, além de fazer uma injeção de 2 bilhões de yuans em liquidez por meio de acordos de recompra reversa de sete dias. Às 11h27 (15/09), o Ibovespa cedia 0,11%, aos 110.344,19 pontos.

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