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O governo realizará mudanças no auxílio combustível?

De acordo com um levantamento feito pela Sodexo Benefícios e Incentivos, entre os benefícios de transporte, o que mais os trabalhadores almejam é o auxílio combustível, desejado por 38% dos entrevistados. No entanto, a pesquisa indicou que somente 14% recebem este benefício e, para piorar, 16% não recebem benefício algum. Contudo, é preciso destacar que a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) não prevê o pagamento do auxílio combustível. Assim, não há uma regulação por parte do governo acerca do benefício. Diante disso, o pagamento deste auxílio depende da política de remuneração da empresa. Auxílio combustível Em síntese, o auxílio combustível funciona como o vale-refeição, só que é destinado para que o funcionário abasteça seu veículo, o que é muito bem-vindo entre os colaboradores, já que o combustível está cada vez mais caro. Além disso, geralmente, o auxílio também pode ser usado para o pagamento de troca de peças, revisão do carro, óleo, entre outros serviços. Entretanto, não há nenhum projeto para que este benefício seja incorporado aos direitos trabalhistas. Combustível Pass À vista disso, a Sodexo conta com o Combustível Pass, seu vale combustível que pode ser oferecido pela empresa a seus colaboradores. Assim, o cartão conta com as seguintes vantagens: Seguro endash; indenização por acidente pessoal no trânsito com cobertura no valor de R$ 6 mil; Assistência 24 horas endash; o usuário pode entrar em contato com a Sodexo quando precisar; Clube exclusivo de vantagens endash; promoções exclusivas e rede credenciada; Aplicativo Sodexo Brasil endash; disponível para Android e iOS. Alta dos combustíveis Embora a Petrobras tenha diminuído o preço do combustível nos repasses às refinarias, devido à reoneração dos combustíveis, o preço da gasolina e do etanol continuaram em alta em todo o Brasil. De acordo com o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o litro da gasolina fechou os cinco primeiros dias de março a R$ 5,90, 7,86% maior do que o levantamento realizado no dia 27 de fevereiro. E o etanol ficou 2% mais caro, sendo comercializado a R$ 4,49.

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Petróleo fecha em queda de mais de 2%, com colapso do SVB reverberando pelos mercados

As cotações de petróleo tiveram queda com as consequências do colapso do Silicon Valley Bank endash; a maior quebra desde a crise financeira de 2008 endash; se espalhando pelos mercados. O contrato do WTI para abril caiu 2,45%, a US$ 74,80 o barril, enquanto o brent para maio fechou em baixa de 2,43%, a US$ 80,77. As baixas durante o dia, contudo, foram mais fortes, superiores a 4%. A turbulência acrescentou mais volatilidade ao petróleo, que foi impactado este ano por preocupações com o aperto na política monetária dos Estados Unidos e otimismo em relação à recuperação econômica da China. Muitos observadores do mercado ainda estão otimistas com as perspectivas de longo prazo, com a Saudi Aramco prevendo que o consumo provavelmente atingirá um recorde de 102 milhões de barris por dia até o final de 2023. eldquo;Os preços do petróleo bruto continuam voláteis, seguindo o nível geral de riscoerdquo;, disse Ole Hansen, chefe de estratégia de commodities do Saxo Bank. Embora a resposta à crise do SVB apoie as commodities (com novas projeções de que o Fed não subirá mais os juros no curto prazo, além de visão de estímulos), eldquo;o risco de uma recessão nos EUA se fortaleceu com base nesses desdobramentoserdquo;, afirma. Os traders têm pago grandes prêmios por opções de venda, já que o fim do SVB levou alguns a se protegerem contra o risco de uma queda no preço do petróleo. O prêmio das opções de venda sobre as opções de alta subiu na semana passada para o nível mais alto desde novembro de 2022. Olhando para o cenário do petróleo em si, relatórios mensais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e da Agência Internacional de Energia a serem divulgados nesta semana fornecerão mais pistas sobre o cenário para o mercado e as perspectivas de oferta e demanda. (com Bloomberg)

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MME/ANP quer adicionar corante ao diesel marítimo para evitar prejuízos ao consumidor de veículos

Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), quer tornar obrigatória a adição de corante ao óleo diesel marítimo (ODM). A proposta, aprovada na quinta-feira (03/03), deve beneficiar milhares de consumidores em todo o País, pois sugere a revisão da Resolução ANP nº 903/2022, com vistas a alterar a cor do diesel marítimo: a intenção é diferenciá-lo do diesel rodoviário S10 e evitar sua comercialização irregular, que tem causado danos a motores de veículos e, consequentemente, prejuízos aos consumidores, segundo a ANP. A ANP esclarece que ambos são óleos diesel, porém, possuem especificações distintas entre si. O combustível marítimo, que possui preço menor no mercado, tem sido comercializado como rodoviário, resultando na obtenção de vantagens financeiras indevidas por quem o repassa. Além disso, o ODM possui maior teor de enxofre - 0,5%, que corresponde a 5000 mg/kg de enxofre -, possui zero biodiesel em sua composição e não há controles importantes como curva de destilação, ponto de entupimento de filtro a frio, teor de hidrocarbonetos policíclicos, entre outros pontos. As consequências nocivas do uso do diesel aquaviário em lugar do diesel rodoviário podem ser ainda mais amplas e atingirem também o meio ambiente. A queima do combustível marítimo, por possui o referido teor de enxofre, pode gerar maior emissão de gases, conhecidamente prejudiciais à saúde humana, animal e ao ecossistema. Revisão da Resolução ANP nº 903/2022 A proposição da Agência é a inserção da revisão da resolução endash; dispõe sobre as especificações e regras de comercialização dos combustíveis de uso aquaviário -, na Agenda Regulatória da ANP. Importante ressaltar que somente após o rito de praxe para essa revisão, que inclui análises técnicas e futuras consultas e audiências públicas, a resolução com nova redação poderá entrar em vigor. De acordo com a ANP, os estudos de adição de corante ao óleo diesel marítimo foram conduzidos pelo Centro de Pesquisas e Análises Tecnológicas da agência (CPT). Os resultados apontaram para a utilização da coloração violeta. Retrospectiva Em fevereiro de 2021, a ANP recebeu reclamações referentes à comercialização irregular do óleo diesel marítimo adicionado ao óleo diesel rodoviário na região Norte do País. Nesses últimos dois anos, após análises e estudos pela ANP visando contornar a situação, concluiu-se pela adição de corante ao óleo diesel marítimo, para que as autoridades e/ou o consumidor conseguissem perceber, visualmente, a diferença entre os dois produtos. A solução encontrada, então, seguiu os moldes do que é feito com o óleo diesel rodoviário S500, que tem a ele adicionado o corante vermelho, dificultando, desta forma, burlar ou enganar os consumidores finais.

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Três homens são presos no RJ em operação de combate ao transporte irregular de diesel

Três homens foram presos neste sábado (11) durante a Operação Foco, que tinha o objetivo de combater o transporte irregular de diesel. Agentes conseguiram ainda apreender 18,5 mil litros do combustível que era transportado e armazenado de forma irregular em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os policiais interceptaram um caminhão que transportável 15 mil litros de combustível diesel S-10 sem nota fical. Outros 3,5 mil litros foram encontrados em um tanque no galpão onde o veículo chegava. As informações sobre o grupo responsável pelo esquema criminoso foram passadas pelo Disque Denúncia. A ação foi realizada por policiais da Coordenadoria de Inteligência da Força Especial de Controle de Divisas em parceria com a Secretaria de Fazenda (Sefaz). O local não apresentou o CNPJ da suposta empresa, qualquer tipo de licença para exercer o trabalho no local ou inscrição estadual. No galpão, também foram encontrados três caminhões, dois semi-reboques, dois veículos de passeio, R$ 45.299,00 em espécie e material para extração e armazenamento de combustível. A ocorrência foi registrada na 60ª DP (Duque de Caxias).

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Etanol x gasolina: por que cálculo dos 70% já não faz mais sentido

Com essas constantes variações dos preços dos combustíveis, os questionamentos sobre se vale mais a pena usar gasolina ou etanol estão sempre em alta. Ainda que o consenso geral diga que basta multiplicar o preço do litro da gasolina por 0,7 para descobrir qual compensa mais, será que isso faz mesmo sentido? Explicando a teoria: se o resultado da conta for inferior ao preço do litro do etanol, valeria a pena abastecer com gasolina. O que fundamenta isso é que a eficiência da gasolina é 30% maior do que a do álcool hidratado. Por um bom tempo, a lógica já fez certo sentido (e ainda faz, para os primeiros carros flex). Quando a tecnologia bicombustível surgiu, em meados dos anos 2000, a eletrônica embarcada nos automóveis era mais simples, os motores tinham menos taxa de compressão, bem como a injeção direta e o turbocompressor eram usados muito raramente. Ou seja, a quantidade de variáveis eram bem menores. Deste modo, a teoria por trás do cálculo básico se aproximava mais do fato concreto do que nos dias de hoje. Mas qual seria o novo parâmetro, então? O Instituto Mauá de Tecnologia realizou uma série de testes, com veículos flex mais modernos, para determinar referências mais atuais. Utilizaram o etanol e a gasolina comum vendida nos postos, para se estabelecer a comparação. Foram utilizados 20 veículos com anos de fabricação recentes: cinco unidades de quatro modelos diferentes (compactos 1.0 e 1.6, sedã médio e SUV). Eles percorreram 27 km em cidades e 30 km em estradas. Cada um desses circuitos foi repetido 15 vezes e os trajetos seguiram o padrão já estabelecido pelo Instituto Mauá. Avaliado por meio de análise estatística, o desempenho médio do etanol comum em relação à gasolina comum (que contém 27% de etanol anidro) variou de 70,7% a 75,4%. Como referência, a norma do Inmetro mostrava, para os mesmos veículos, que os valores foram de 66,7% a 72,1%, respectivamente. Ressalva dos testes: além do nível de tecnologia embarcado no veículo, o jeito que cada condutor dirige sempre será o fator mais importante para determinar o nível de eficiência por quilômetro rodado. Ou seja, o que as avaliações técnicas nos deixam concluir é que o carro rende muito mais do que a teoria quando se utiliza o etanol. Logo, economizará usando o combustível vegetal, até que a diferença percentual dos preços chegue próximo dos 75%. Por conta disso, até o que se observa pelo Inmetro pode acabar não refletindo a realidade. O etanol ainda é o melhor componente para se misturar à gasolina? A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) afirma em seu site que o etanol, além de ser um dos melhores tipos de antidetonante, é um dos mais disponíveis e baratos da categoria, além de figurar entre os menos poluentes e menos prejudiciais para o motor. Além disso, o etanol também faz a função de retardar a produção de carbonização dentro do motor a gasolina. Devido a tudo isso, a presença de etanol na gasolina promove maior qualidade de funcionamento, seja em motores modernos ou em antigos.

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Ipiranga atualiza seus postos para a transição energética

A rede de postos de combustível Ipiranga endash; que pertence ao Grupo Ultra endash; decidiu atualizar, após quase 20 anos, sua marca, lançando um novo logo para a companhia e mudando a disposição de como as suas mais de 6,5 mil unidades são organizadas. A mudança de visual na companhia inaugura uma nova fase do negócio, que olha para a transição energética no País e traz novas opções de serviços de mobilidade urbana. Segundo a companhia, a mudança de layout nos postos deve ocorrer de maneira gradual, mas com início ainda em 2023. Entre as alterações, além das que são estéticas, o novo projeto da rede prevê áreas para ciclistas, pedestres, carregamento de veículos elétricos, entre outras mudanças na área da conveniência Am Pm. O presidente da rede Ipiranga, Leonardo Linden, afirmou que a companhia vem se preparando para essa mudança há dois anos, um processo que vai desde eldquo;revisitarerdquo; a marca, até preparar o terreno para mudanças pelas quais o mercado de varejo de combustíveis pode ter no futuro próximo. eldquo;O intuito de mexer na marca é evoluir, não revolucionarerdquo;, afirma. Para o especialista em branding da TM20 Branding, Eduardo Tomiya, a atualização da rede de postos é uma aposta de longo prazo, não só no modelo de negócio, mas também na ideia de que a companhia deve capitanear o movimento de transformar o local em um ponto de solução completa de mobilidade. eldquo;Essa atualização da Rede Ipiranga vem para mostrar mais perenidade para o negócio dos seus franqueados,erdquo; afirma Tomiya. Linden afirma ainda que a companhia está atenta às mudanças do setor e vem tentando se atualizar para continuar a oferecer produtos relevantes. eldquo;O posto é um ponto para atender a mobilidade das pessoas, então, vai ter o abastecimento elétrico, o abastecimento à combustão endash; ainda por muito tempo endash; e também outras formas de abastecer a necessidade de mobilidade dessas pessoas no futuroerdquo;, afirma. Na avaliação do executivo, apesar dos desafios, a situação de marcas brasileiras deve ser mais tranquila na pauta de transição energética, uma vez que, por aqui, os modelos de biocombustível endash; como o etanol endash; já fazem parte da realidade dos negócios, o que facilitaria a introdução de mais opções. eldquo;O nosso papel é entender que essa transição vai acontecer e nós vamos participar dessa transição,erdquo; diz o CEO. PERENIDADE. Jean Paul Rebetez, sócio-diretor da Gouvêa Consulting, afirma que a atualização da marca e do propósito da rede de postos é importante porque mostra uma preocupação com a sustentabilidade desse modelo de negócio. Um dos desafios, segundo acredita Rebetez, será sensibilizar os franqueados sobre a necessidade de expandir a oferta de serviços dentro das unidades, com as conveniências, os postos de carregamento, ou os novos bicicletários, por exemplo. Rebetez destaca ainda que a mudança de posicionamento da companhia, em busca de se tornar uma opção mais completa de mobilidade, pode ter impactos positivos no futuro, uma vez que as novas e as futuras gerações têm se preocupado cada vez mais com pautas ligadas ao universo ESG (sigla em inglês que abrange questões ambientais, sociais e de governança). eldquo;Por enquanto, o cliente do posto de combustível não leva em consideração as preocupações ambientais na hora de escolher a marca, mas no futuro esse pode ser um ativo importante para o consumidor finalerdquo;, afirma ebull; W.G.

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