Ano:
Mês:
article

Petróleo fecha em queda com dados fracos da China e dólar mais forte

Os preços do petróleo caíram nesta quarta-feira, pressionados por um dólar norte-americano mais forte e dados fracos do principal importador de petróleo, a China, que alimentaram temores de demanda. O petróleo Brent para entrega em agosto caiu 1,11 dólar para 72,60 dólares o barril. O petróleo nos EUA (WTI) caiu 1,37 dólar, ou 2%, para 68,09 dólares. Nas mínimas da sessão, ambos os contratos de referência caíram mais de 2 dólares para os menores patamares em várias semanas. Na terça, ambos caíram mais de 4%. Os preços do petróleo caíram depois que dados chineses mostraram que a atividade manufatureira contraiu mais do que o esperado em maio, com o enfraquecimento da demanda reduzindo o índice oficial de gerentes de compras (PMI) da manufatura para 48,8, de 49,2 em abril, abaixo da previsão de 49,4. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, teve suporte do arrefecimento da inflação europeia e do progresso em um projeto de lei bipartidário do teto da dívida dos EUA, que avançará para a Câmara dos Deputados para debate. Com a aprovação pela Câmara, o projeto seguirá ao Senado, onde o debate pode se estender até o fim de semana, conforme o prazo de 5 de junho se aproxima. Um dólar mais forte torna o petróleo mais caro para os compradores que possuem outras moedas. (Reuters)

article

CNT amplia debate sobre entendimento técnico da adição do biodiesel ao diesel

A CNT realizou, nesta semana, uma visita institucional ao Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional. O encontro foi com a secretária nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, Adriana Melo Alves. Na ocasião, o diretor executivo da CNT, Bruno Batista, ressaltou a preocupação do setor com a elevação do percentual da mistura do biodiesel no diesel e o prejuízo que essa medida pode trazer para a atividade transportadora. A Confederação considera importante a participação do Ministério no debate sobre o futuro do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB/MME), no sentido de abrir espaço para a diversificação de fonte energética. O diretor também apresentou o trabalho da CNT na área de sustentabilidade do transporte e entregou à secretária os volumes sobre biometano, eletromobilidade e hidrogênio renovável da Série CNT Energia no Transporte, que aborda alternativas para a transição energética. A secretária vai avaliar a inclusão do material na agenda que debate a construção dos planos de desenvolvimento regional da pasta. A ideia é mostrar possibilidades de novos arranjos econômicos que podem ser pensados a partir dessas matrizes energéticas que têm potencial para regiões como o Norte e o Nordeste. O encontro foi acompanhado pelo gerente de Governança da Diretoria Institucional da CNT, João Guilherme Abrahão, que entregou à representante do Ministério a Agenda Institucional da CNT.

article

Nova regra do ICMS deve ser primeiro teste para política da Petrobras

A cobrança de uma alíquota única de ICMS sobre a gasolina e o etanol anidro a partir de sexta-feira (1º) deverá ser o primeiro teste para a nova política de preços da Petrobras, uma vez que a alteração tende a aumentar os preços nas bombas e não há espaço para queda nas refinarias se for seguido o Preço de Paridade de Importação (PPI).A visão de especialistas ouvidos pelo Valor é de que a mudança - será adotada uma alíquota unificada de R$ 1,22 por litro dos combustíveis em todos os Estados - pode jogar luz sobre pontos da nova política da companhia que ainda estão envoltos em dúvidas. Nesta reportagem, James Thorp Neto, presidente da Fecombustíveis, diz que ainda não é possível identificar como a política de preços da Petrobras vai se comportar a partir da mudança do ICMS. eldquo;A nossa preocupação agora é que as pessoas entendam que isso é um tributo, que não são os postos que estão aumentando os preços. Mas não sabemos ainda como as distribuidoras vão repassar esses tributoserdquo;, explica. Para ler esta notícia completa, clique aqui.

article

Em 2023, vendas de seminovos eletrificados crescem 98%

O mercado de automóveis usados endash; com até três anos endash; movimentou R$ 532 bilhões no Brasil, no ano passado, com a venda de 13,4 milhões de veículos. A expectativa da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotivos (Fenauto) é que sejam comercializadas 15 milhões de unidades em 2023. Uma parcela ainda ínfima desse montante tão significativo pertence aos carros eletrificados, que, aos poucos, vêm formando uma base interessante nesse segmento. Segundo balanço da entidade, no acumulado de janeiro a abril, 8.423 carros seminovos híbridos e movidos a bateria mudaram de dono. No mesmo período de 2022, esse número chegou a 4.238, o que representa crescimento de 98,7%. O desempenho de seminovos acompanha a curva do 0-km, que, no primeiro quadrimestre do ano, registrou aumento de vendas de 51%, em relação a 2022. eldquo;A notícia é boa para o comércio de usados porque, futuramente, esses carros novos abastecerão os estoques das lojas de segunda mão, aquecendo nosso setorerdquo;, comemora Enílson Sales, presidente da Fenauto. eldquo;É claro que as vendas de seminovos são irrisórias no universo de mais de 15 milhõeserdquo;, diz Sales. eldquo;Mesmo assim, consideramos um volume bem relevante, na medida em que os eletrificados vão ocupando espaço no mercado.erdquo; DEPRECIAÇÃO DIFÍCIL. Até o fim de ano, ele acredita que serão vendidos aproximadamente 17 mil veículos eletrificados seminovos no País. eldquo;Esse número ganha importância se considerarmos que são automóveis mais caros, inacessíveis para muita gente que busca um modelo de segunda mãoerdquo;, pondera o executivo. Ele explica que, apesar dos índices de desvalorização calculados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ainda é difícil determinar a perda exata dos carros movidos a bateria e híbridos de um ano para outro. eldquo;Por enquanto, o mercado não tem essa respostaerdquo;, destaca. eldquo;Indústria, revendedores e consumidores estão inseridos em um aprendizado sobre essa nova tecnologia de propulsão. A autonomia do modelo, o modo como o motorista dirige e a condição da bateria são fatores que podem interferir no valor.erdquo; PREÇOS INACESSÍVEIS. Yago Almeida, sócio e cofundador da Olho no Carro, plataforma de consulta veicular, revela que já é possível perceber o impacto do crescimento nas consultas de carros eletrificados seminovos, embora seja um movimento tímido. eldquo;Normalmente, os usuários do nosso serviço estão em busca de modelos mais em conta. O carro elétrico usado ainda não é uma realidade no Brasil, onde o preço até nas configurações mais simples é de, no mínimo, R$ 100 milerdquo;, revela. eldquo;Isso é que nos distancia de mercados como o norte-americano e o europeu, que têm veículos eletrificados a preços acessíveis e políticas de incentivo que ajudam a democratizar o acesso e, até mesmo, criar preferência por esse tipo de modeloerdquo;, completa. Ele não descarta a possibilidade de que os veículos movidos a energia elétrica cheguem a representar boa parte das consultas mensais. eldquo;O aumento nas pesquisas de seminovos elétricos foi de 300% em 12 meses. Ou seja, saltaram de 0,15% para 1% dos veículos buscados na Olho no Carro, que totaliza cerca de 1 milhão de consultas mensaiserdquo;, diz. Segundo Almeida, a pesquisa feita na base de dados da plataforma aponta que Volvo XC 40, Caoa Chery Icar, JAC E-JS1 e Renault Kwid E-Tech são os automóveis mais consultados pelos usuários. A despeito dos preços altos, para quem pode investir R$ 100 mil, o seminovo eletrificado serve como degrau antes da intenção de aquisição de um 0-km. Mas Almeida faz a ressalva: eldquo;O custo-benefício na compra de um carro elétrico no Brasil está longe do ideal. Hoje, os veículos populares são os mais procurados pelo consumidor que procura veículos usados ou seminovos.erdquo; COMPRA TRANQUILA. Os valores, de fato, se impõem como obstáculo para o interessado. Tirando isso, não há com o que se preocupar na hora de comprar um eletrificado de segunda mão. Essa é a opinião de Márcio Severine, head de infraestrutura de mobilidade da Pontoon Clean Tech, empresa de gestão de frotas de veículos elétricos e soluções de eletromobilidade. eldquo;Muita gente fica na dúvida se a bateria do carro está em boas condições. A garantia dela é de oito anos, e a vida útil chega a dezerdquo;, lembra Severine. eldquo;Não é por causa desse componente que o consumidor deixará de comprar um seminovo.erdquo; Ele concorda com Enílson Sales, da Fenauto, de que, no momento, é difícil mensurar a depreciação do seminovo eletrificado. eldquo;O que ajuda a determinar o valor é a procura, a oferta e a quantidade de transações em que ele está envolvido. O carro elétrico ainda é muito recenteerdquo;, diz. Para Severine, o mercado ganhará estímulo ainda maior quando houver produção local desse tipo de carro. eldquo;A Great Wall vai começar a fabricar no País e, depois dela, acredito que outras marcas seguirão o mesmo caminho. Isso trará mais tranquilidade ao proprietário na compra de peças e componentes nacionaiserdquo;, salienta.

article

Juro do cartão em abril vai a 447,7% ao ano, o maior nível desde 2017

O juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito subiu 14,4 pontos porcentuais de março para abril, informou ontem o Banco Central (BC). A taxa passou de 433,3% (dado revisado) para 447,7% ao ano, o maior patamar desde março de 2017. O rotativo do cartão, com o cheque especial, é uma modalidade de crédito emergencial, muito acessada em momentos de dificuldade. No caso do parcelado, ainda dentro do cartão de crédito, o juro passou de 193,2% (dado revisado) para 200,7% ao ano, o maior valor da série disponibilizada pelo BC, iniciada em março de 2011. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 102,4% (dado revisado) para 104,8%. Em 2017, começou a valer a regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos. A intenção do governo era permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recuasse, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado. Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, formalizaram a criação de um grupo de trabalho com o BC para debater as causas e propor soluções para os juros elevados do cartão de crédito. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, uma das opções é acabar com a modalidade. QUEDA. O endividamento das famílias com o sistema financeiro caiu pelo quinto mês consecutivo e fechou março em 48,5%, ligeiramente abaixo do porcentual de fevereiro (48,6%). Apesar da queda, o endividamento ainda está próximo do recorde da série histórica do BC, de julho do ano passado (50,1%). ebull;

article

Vendas de carros novos caem 14% à espera de redução de preços com medidas do governo

A média diária de vendas de carros novos em maio caiu quase 14% em relação a abril, à espera da entrada em vigor de medidas do governo que vão reduzir os preços entre 1,5% e 10,96% de modelos que custem até R$ 120 mil. Os números se referem ao período até segunda-feira, 29. Segundo anúncio feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, na quinta-feira, 25, carros mais baratos terão descontos maiores. Fontes do setor automotivo dizem que o governo tem trabalhado muito no programa, que deve ser anunciado ainda esta semana. Será preciso a confirmação do Ministério da Fazenda sobre o impacto fiscal do pacote que deve beneficiar principalmente os carros de entrada. Não há informações se o anúncio já incluirá eventuais medidas para facilitar o crédito. Na primeira quinzena de maio, os licenciamentos vinham em ritmo de alta, e a indústria automobilística acreditava que o mês poderia ser o melhor de vendas no ano. Com as notícias do pacote, as vendas começaram a desacelerar e, até segunda-feira, a média diária era de 7.284 unidades, ante 8.443 em igual período de abril emdash; e quase 5% abaixo da média de maio do ano passado. Lojistas afirmam que a queda não foi maior porque muitos dos licenciamentos feitos no período se referem a negócios fechados antes do anúncio. A medida vai beneficiar 40% dos modelos à venda no mercado que custam até o valor limite definido pelo governo. O segmento de carros usados, que tradicionalmente acompanha o de novos na questão de preços, também está em compasso de espera, segundo a Federação Nacional das Associações de Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto). Um porta-voz da entidade afirma, porém, que é preciso esperar as medidas que de fato serão adotadas para avaliar eventual impacto. É possível, segundo a Fenauto, que a faixa de preço de carros novos que terão algum benefício concorrerá diretamente com modelos seminovos, mas, como o ministro Fernando Haddad disse recentemente que a duração das medidas deve ser de três a quatro meses, eldquo;lá na frente o mercado se ajusta novamenteerdquo;.

Como posso te ajudar?