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Projeto de Combustível do Futuro será encaminhado ao Congresso nos próximos dias, diz ministro

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira que a pasta deve enviar ao Congresso Nacional nos próximos dias um projeto de lei do chamado Combustível do Futuro, programa que englobará uma série de medidas para ampliar o uso de combustíveis sustentáveis e de baixa intensidade de carbono. "Nos próximos dias nós enviaremos ao Congresso Nacional o projeto de lei de combustível do futuro que visa integrar toda a cadeia de descarbonização do Brasil, projeto que eu acho que vai ser muito marcante e muito importante pra o Brasil", disse o ministro no evento Arko Conference. O programa Combustível do Futuro foi instituído em 2021 pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que chegou a criar um comitê técnico para discutir o tema. O ministro não citou quais combustíveis poderiam ser incluídos no projeto, em momento em que o país busca desenvolver o chamado "hidrogênio verde", que pode ser produzido a partir da energia de eólicas offshore, que por sua vez depende de algumas regulamentações. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu seu terceiro mandato com a intenção de recolocar o país em uma posição de liderança na questão ambiental e tem enfatizado que as ações do governo devem levar em conta a sustentabilidade ambiental. O ministro de Minas e Energia também comentou, no evento, sobre a exploração mineral no país e defendeu a importância do setor para o desenvolvimento do país. "Uma coisa é o garimpo ilegal, é o mau empresário. Outra coisa é o setor mineral. Nós não vamos conviver sem o setor mineral, sem o crescimento desse setor que é fundamental para o país. Principalmente nos minerais raros, minerais estratégicos, é fundamental que o país volte os olhos para isso. Separando o joio do trigo para voltar a crescer", argumentou. O garimpo ilegal entrou no foco das atenções como um dos responsáveis por crise humanitária e sanitária envolvendo o povo yanomami. Cerca de 20 mil garimpeiros que exploravam ilegalmente minerais dentro da terra indígenas foram alvo de operação de expulsão executado pelo governo federal.

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Gasolina x Etanol: Com redução nos preços, veja qual é o combustível mais vantajoso no seu estado

De modo geral, o preço médio do litro dos combustíveis caiu na última semana emdash; a gasolina teve queda de R$ 0,03; o etanol, de R$ 0,02; e o diesel, de R$ 0,03. Com a variação dos preços nos postos, surge uma questão frequente entre os motoristas de veículos flex: está valendo mais a pena abastecer com etanol ou gasolina? Segundo levantamento feito pelo Money Times com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), abastecer com etanol é mais vantajoso do que com a gasolina somente nos estados do Amazonas e do Mato Grosso. Para descobrir qual a opção de combustível mais vantajosa, basta dividir o valor do litro do etanol pelo valor do litro da gasolina. Se der até 0,70, o etanol compensa mais. Isso acontece porque, em média, um motor automotivo abastecido com álcool rende 30% a menos do que se estivesse com gasolina. Entre os dias 19 e 25 de março, os únicos estados que apresentaram uma paridade de preço etanol sobre gasolina de até 70% foram o Amazonas (66,87%) e o Mato Grosso (67,03%). Confira a relação de preço etanol sobre gasolina por capital: ESTADO MUNICÍPIO PREÇO ETANOL PREÇO GASOLINA ETANOL vs GASOLINA ACRE RIO BRANCO R$ 4,37 R$ 5,89 74,19% ALAGOAS MACEIÓ R$ 4,01 R$ 5,43 73,85% AMAPÁ MACAPÁ endash; endash; endash; AMAZONAS MANAUS R$ 4,40 R$ 6,58 66,87% BAHIA SALVADOR R$ 4,56 R$ 5,73 79,58% BRASIL BRASIL R$ 3,92 R$ 5,51 71,14% CEARA FORTALEZA R$ 4,56 R$ 5,69 80,14% DISTRITO FEDERAL BRASÍLIA R$ 4,01 R$ 5,60 71,61% ESPIRITO SANTO VITORIA R$ 4,46 R$ 5,41 82,44% GOIAS GOIÂNIA R$ 4,20 R$ 5,71 73,56% MARANHÃO SÃO LUÍS R$ 4,44 R$ 5,32 83,46% MATO GROSSO CUIABÁ R$ 3,64 R$ 5,43 67,03% MATO GROSSO DO SUL CAMPO GRANDE R$ 3,73 R$ 5,12 72,85% MINAS GERAIS BELO HORIZONTE R$ 3,77 R$ 5,20 72,50% PARA BELÉM R$ 4,75 R$ 5,14 92,41% PARAÍBA JOÃO PESSOA R$ 3,98 R$ 5,36 74,25% PARANA CURITIBA R$ 4,23 R$ 5,85 72,31% PERNAMBUCO RECIFE R$ 4,13 R$ 5,38 76,77% PIAUÍ TERESINA R$ 4,73 R$ 5,79 81,69% RIO DE JANEIRO RIO DE JANEIRO R$ 4,33 R$ 5,39 80,33% RIO GRANDE DO NORTE NATAL R$ 4,55 R$ 5,85 77,78% RIO GRANDE DO SUL PORTO ALEGRE R$ 4,67 R$ 5,48 85,22% RONDÔNIA PORTO VELHO R$ 4,84 R$ 6,07 79,74% RORAIMA BOA VISTA R$ 4,91 R$ 6,08 80,76% SANTA CATARINA FLORIANÓPOLIS R$ 4,63 R$ 5,50 84,18% SÃO PAULO SÃO PAULO R$ 3,85 R$ 5,38 71,56% SERGIPE ARACAJU R$ 4,25 R$ 5,58 76,16% TOCANTINS PALMAS R$ 4,47 R$ 5,90 75,76%

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Indefinições do governo para petróleo e venda de ativos da Petrobras rondam as petroleiras

Falta de posicionamento sobre a assinatura de contratos de venda de ativos da Petrobras (PETR4) com a Petroreconcavo (RECV3) e a 3R Petroleum (RRRP3) e o impacto do novo imposto de exportação em empresas como a PRIO (PRIO3) e Enauta (ENAT3) entraram na pauta de riscos das companhias do segmento, conforme destacaram em teleconferência de resultados do quarto trimestre de 2022 (4T22). Já havia dúvidas antes mesmo do novo governo tomar posse de como seria tratada a política econômica para o petróleo. A primeira ação concreta veio no dia 28 de fevereiro, quando o Ministério da Fazenda anunciou medidas de reoneração dos combustíveis e definiu uma taxação de 9,2% para exportação do petróleo, uma prática que poderia responder por boa parte da receita do segmento. No mesmo dia, o Ministério de Minas e Energia enviou um ofício à Petrobras solicitando a suspensão das alienações de ativos por 90 dias. A estatal tornou público o documento recebido por meio de fato relevante publicado no dia 1º de março. As primeiras a criticarem as medidas do governo foram a PRIO e a Enauta já que apresentaram na mesma semana os resultados do 4T22 a analistas de mercado. Taxação temporária Décio Oddone, CEO da Enauta, tratou de dizer que a criação do imposto eldquo;foi infelizerdquo; e citou a tradição do País em respeitar contratos. Já Roberto Monteiro, CEO da PRIO, comentou que a medida de tributação afetava os investimentos. No entanto, os executivos apostam na taxação como uma prática do governo em caráter temporário, com o objetivo de aumentar a arrecadação. A expectativa é de que esse item da Medida Provisória tenha duração de 4 meses (período máximo) após a sua publicação, sem o respaldo do Congresso. Roberto Monteiro comentou, porém, que as empresas dificilmente conseguirão reaver os impostos pagos, mesmo que temporários. Ficou a impressão às empresas que a taxação do governo ocorreu se aproveitando da alta do Brent. Ativos sob reavaliação O outro imbróglio com as petroleiras juniores, de reavaliação dos ativos do programa de desinvestimentos da Petrobras da gestão passada, parece mais complexo. No último dia 17, a 3R Petroleum soltou um comunicado ao mercado informando que a Petrobras havia ratificado a continuidade do processo de transição do Polo Potiguar, num total de 22 campos de petróleo. A petroleira junior disse que aguardava licença ambiental do Ibama (última condição precedente para conclusão do negócio) para esse mês ainda para finalizar o processo do polo com a estatal. Antes, na teleconferência de resultados do 4T22, executivos da 3R Petroleum foram taxativos que não havia eldquo;saída unilateralerdquo; do acordo com a Petrobras. O negócio envolve US$ 1,38 bilhão. Na última sexta (24), a Federação Única dos Petroleiros realizou atos no país para pressionar o governo contra a continuidade da venda de ativos da Petrobras sob nova gestão. Entre elas, o Polo Potiguar. Há, no entanto, questionamento da entidade sobre a privatização de mais um polo que atinge diretamente outra petroleira junior: o Bahia Terra. A Petroreconcavo já informou duas vezes ao mercado que não recebeu nenhum comunicado da Petrobras sobre suspensão da venda de Bahia Terra endash; a última vez que afirmou não ter nenhum documento oficial da estatal sobre a finalização ou não do acordo foi na apresentação de resultados do 4T22 na última quinta (25). O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse no mesmo dia que a estatal estava reavaliando a venda do ativo e nada estava decidido. Aberto a negociação O CEO da Petroreconcavo, Marcelo Magalhães, comentou na teleconferência de resultados que eldquo;não está formalmente interrompidoerdquo; o processo de assinatura final do contrato. O executivo disse que a empresa aguarda o prazo de 90 dias dado pelo Ministério de Minas e Energia de suspensão de alienações da estatal. Por outro lado, o CEO demonstrou disposto a conversar com a Petrobras sobre a finalização do acordo e estabelecer eventualmente novos parâmetros de contrato. O mercado considera a aquisição do Polo Bahia pela Petroreconcavo como eldquo;divisor de águaserdquo; à petroleira junior. A Eneva ([ativo=ENEV3) reafirmou, na sua teleconferência de resultados realizada na última sexta (24), de que também nada recebeu oficialmente da Petrobras sobre o Polo Bahia Terra. A Eneva, com 40%, e a Petroreconcavo, com 60%, formam o consórcio que em maio do ano passado passou a negociar oficialmente com a Petrobras a aquisição do polo com 28 campos de petróleo onshore na Bahia. Na teleconferência, a Eneva comunicou ainda que nas conversas com a equipe técnica da Petrobras sobre a transição do Polo Bahia Terra para o consócio, não há nenhuma informação sobre interrupção do processo de venda. O fato é que com menos de três meses do novo governo, as questões que envolvem o petróleo foram mais de incertezas do que definições sobre o futuro do setor. É possível que as indefinições ainda prossigam até que a Petrobras se posicione em definitivo sobre os ativos pendentes de negociação e o governo defina uma política mais clara sobre exploração e produção do petróleo, atividade core das petroleiras juniores no Brasil.

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Petróleo fecha em alta forte, com melhora geral do sentimento de risco

Os contratos mais líquidos do petróleo fecharam em alta robusta nesta segunda-feira (27), à medida que o sentimento de risco melhorou diante de uma perspectiva mais positiva com relação ao setor bancário. Ademais, o dólar está enfraquecido ante moedas rivais, o que beneficia as commodities cotadas nele. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio fechou em alta de 5,12% (US$ 3,55), a US$ 72,81 o barril, enquanto o Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), registrou alta de 4,25% (US$ 3,17), a US$ 77,76 o barril. eldquo;Tem sido algumas semanas voláteis para o petróleo, apanhados pela tempestade bancária, à medida que os investidores são forçados a reduzir suas expectativas para a economia que, por sua vez, pesou fortemente nas perspectivas de demanda. Mas com o sentimento melhorando lentamente e os rendimentos subindo cautelosamente, o mesmo ocorre com os preços do petróleoerdquo;, analisa Craig Erlam, da Oanda. O First Citizens Bank, um dos maiores bancos regionais dos EUA, fechou acordo para comprar o SVB. A transação envolve a venda de US$ 119 bilhões em depósitos e cerca de US$ 72 bilhões em empréstimos do SVB, com desconto de US$ 16,5 bilhões. Cerca de US$ 90 bilhões em títulos do SVB permanecerão em liquidação judicial, segundo comunicado divulgado pelo Federal Deposit Insurance Corp. (FDIC), no domingo à noite. eldquo;A bola de cristal, que foi ofuscada pela crise bancária, agora mostra uma oportunidade de lucroerdquo;, disse Manish Raj, diretor-gerente da Velandera Energy Partners. Do lado da oferta, o Saudi Arabian Oil Co. afirmou neste domingo que havia concordado em realizar uma joint venture com sócios da China, a fim de construir uma refinaria com capacidade de refino de 300 mil barris por dia e para abastecê-la com petróleo.

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Produtor aproveita gás gerado por dejetos de porcos para abastecer trator a biometano

Em 2018, o produtor rural Fábio Pimentel de Barros caminhava pelas ruas da Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), em Ribeirão Preto, em busca de uma forma de utilizar o biogás produzido na sua empresa, a SF Agropecuária, em Brasilândia (MS). A proposta era dar uma destinação econômica e sustentável aos dejetos de cerca de 80 mil suínos da propriedade. Depois de discutir o tema com duas empresas, sem sucesso, ele encontrou uma montadora que desenvolvia a tecnologia necessária. Assim se tornou o primeiro comprador no país de um trator movido a biometano. Fabricado na Inglaterra pela New Holland, que já tem outras dez propostas em andamento no país, o modelo T6 Methane Power, de 180 cv, utiliza o gás gerado a partir da decomposição de resíduos orgânicos como combustível. A SF, que além dos suínos possui 33 mil bovinos e 2.600 hectares em produção de soja e sorgo em três fazendas, abate cerca de 180 mil animais por ano. O custo elevado do combustível de origem fóssil e a evolução de equipamentos como o trator a biogás têm incentivado ações para reduzir as emissões de dióxido de carbono no campo. A máquina custa 40% mais que a movida a diesel, mas se paga com a economia diária, conforme o produtor. "A ideia do início do projeto foi ter um processo de maior sustentabilidade, e o segundo ponto foi totalmente econômico", disse Barros. "O terceiro ponto foi a estratégia de mercado, já que estamos passando por uma guerra e houve importação de diesel no Brasil." Enquanto os tratores convencionais existentes na empresa queimam, em média, 18 litros de diesel por hora de trabalho, o modelo movido 100% a biometano consome 10 m³ de gás por hora, a um custo de R$ 1 por metro cúbico, conforme o produtor rural. "Tenho de levar em conta que o gás é meu, eu já produzo. Tenho de colocar ainda o preço de produção da minha bomba, que é muito baixo. Há uma economia muito grande de diesel e abre outras possibilidades, inclusive com projeto de caminhões a biometano, não podemos ficar só em tratores", afirmou Barros. Além do preço, outras vantagens são as reduções na emissão de dióxido de carbono e outros gases e o menor custo operacional, segundo Flávio Mazetto, diretor de marketing de produto da New Holland para a América Latina. Ele afirmou que 99% do material particulado é eliminado no biometano, e que o motor movido pelo gás reduz em 90% as emissões de CO2 em relação aos motores diesel vendidos no país. "O biometano, do ponto de vista global, está na pauta de todas as descarbonizações das matrizes energéticas, principalmente da térmica, que envolve combustíveis. O Brasil importa em média 25% do consumo interno de diesel, ou seja, não é autossuficiente", disse o consultor Antonello Moscatelli, especialista em biogás e biometano. "Reduzir as emissões de metano na atmosfera em 30% até 2030 é um compromisso assumido pelo Brasil em 2020, na COP-26." Ter um trator desses, porém, não é para todos os tipos de produtores. Além de custar mais emdash;o preço varia conforme o estado, mas em média R$ 1 milhão, ante R$ 700 mil do modelo convencionalemdash;, é preciso que a propriedade receba uma série de investimentos para permitir a geração do biometano. O custo chega a R$ 2 milhões, incluindo a instalação de biodigestores, gasoduto, sistema para purificar o biogás e um posto para abastecimento. A SF Agropecuária investiu R$ 1,7 milhão, pois já tinha os biodigestores, segundo Barros, e seu ecossistema envolveu também as empresas FPT Industrial (Iveco), Sebigás Cótica e Air Liquide. Há um gasoduto subterrâneo de seis quilômetros interligando as granjas da propriedade. Moscatelli afirma que, com 5.000 suínos para gerar dejetos, é possível investir num sistema desse tipo. "Esse investimento tem um payback [prazo para o lucro cobrir o investimento] rápido, dependendo da forma como o produtor utiliza a substituição do diesel pelo biometano. A partir do momento em que passa a usar mais, consegue retorno mais rápido, o que varia de dois a quatro anos", disse Cláudio Calaça, diretor de Mercado Brasil da New Holland. A descarbonização atinge outros setores ligados ao agro. Após o governo elevar, em março, o percentual de biodiesel no diesel de 10% para 12%, a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleo Vegetal) afirmou que a medida colocava o Brasil "definitivamente no caminho da liderança mundial da descarbonização da matriz ciclo diesel". Outra iniciativa do gênero é o Renovabio, programa criado para aumentar a participação dos biocombustíveis na matriz energética.

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ANP: preço do etanol cai em 16 Estados, sobe em 9 e fica estável no DF e em Alagoas

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 16 Estados, subiram em 9 Estados e ficaram estáveis em Alagoas e no Distrito Federal na semana entre 19 e 25 de março. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,51% na semana em relação à anterior, de R$ 3,94 para R$ 3,92 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,26% na semana, de R$ 3,80 para R$ 3,79. O Amapá foi o Estado que apresentou a maior alta porcentual na semana, de 3,35%, de R$ 5,07 para R$ 5,24 o litro. A Bahia foi o que teve a maior queda de preços na semana, de 3,63%, de R$ 4,68 para R$ 4,51 o litro. O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,14 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,50, foi registrado em Alagoas. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,62, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Amapá, com R$ 5,24 o litro. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 3,16%. O Estado com maior alta porcentual no período foi o Piauí, com 16,38% de aumento no período, de R$ 4,03 para R$ 4,69 o litro. Na variação mensal, não houve baixa do biocombustível em nenhum Estado. No Ceará e em Santa Catarina, porém, em 30 dias o preço não variou, com o litro do etanol valendo, respectivamente, R$ 4,60 e R$ 4,61. Etanol X gasolina O etanol ficou competitivo em relação à gasolina somente no Estado do Amazonas e de Mato Grosso nesta semana. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, referente à semana passada, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 71,14% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. No Amazonas, a paridade estava em 67,07% e, em Mato Grosso, a paridade estava em 66,54%. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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