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Gasolina, etanol e diesel recuam nos postos na 4ª semana de março, mostra ValeCard

Os preços médios de diesel, gasolina e etanol recuaram nos postos do Brasil na última semana de março ante a semana anterior, apontou nesta terça-feira levantamento da ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas. O preço médio do litro do óleo diesel S-10, o mais usado no Brasil, nas bombas recuou 1,07% entre os dias 27 de março e 2 de abril de 2023, em comparação com a semana anterior, para 6,121 reais por litro, segundo a pesquisa com base em transações realizadas em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados em todos o Brasil. "O preço do diesel em março foi influenciado por duas reduções feitas pela Petrobras nas refinarias, a mais recente no dia 22 de março. Como as duas reduções somam 6,38% de queda, consideramos que ainda há espaço para que o preço no varejo caia mais nas próximas semanas", disse o head de inovação e portfólio na ValeCard, diz Brendon Rodrigues. A gasolina por sua vez, caiu 0,40% na semana passada ante a semana anterior, a 5,698 reais por litro, em seu terceiro recuo semanal consecutivo. "Isso se deve a dois fatores principais: a acomodação de preços no varejo após uma alta exagerada na primeira quinzena do mês e, além disso, a redução do preço cobrado pelo etanol anidro nas usinas produtoras", afirmou Rodrigues. "Nas próximas semanas poderemos ter uma alteração nesse cenário de queda de preços, haja vista que o preço do petróleo no mercado internacional está em alta e isso pode ser afetar o praticado pela Petrobras nas refinarias." Já o etanol hidratado, concorrente direto da gasolina nas bombas, caiu 0,45% a 3,986 reais o litro "A queda dos preços do etanol hidratado nos postos de combustíveis reflete a redução dos preços nas usinas produtoras. Em São Paulo, por exemplo, o preço praticado pelas usinas caiu nas últimas três semanas, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq", disse Rodrigues.

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Grupo SIM entra no segmento de combustíveis de aviação

Maior distribuidora do Sul do país, as empresas SIM entraram em um novo segmento de mercado. A partir de agora, a companhia passa a atuar no segmento de combustíveis de aviação através da SIM Aviação, inicialmente com operações no aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia (GO), e no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande (MT). A SIM Aviação atuará como parceira e prestadora de serviços da AirBP endash; divisão de aviação especializada da British Petroleum, com presença em mais de 600 aeroportos em 55 países endash; no abastecimento na aviação comercial e futuramente também como revendedora. Os dois primeiros aeroportos, conforme a SIM, foram escolhidos por estarem dentro do posicionamento geográfico das empresas do grupo, no Sul e no Centro-Oeste, e há previsão de operação em novos terminais aeroportuários nessas regiões. Fundado em 1985 em Flores da Cunha (RS), o grupo tem hoje 170 postos de combustíveis e cerca de 5 mil funcionários.

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Petróleo fecha o dia em alta pelo segundo dia após corte da Opep+

Os contratos futuros do petróleo operaram com volatilidade, encerrando a sessão em alta modesta, mas suficiente para estender ganhos fortes registrados ontem, após notícia de corte na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio subiu 0,36% (US$ 0,29), a US$ 80,71 o barril, enquanto o Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve alta marginal de 0,01% (US$ 0,01), a US$ 84,94 o barril. O TD Securities avalia que a tendência de alta no petróleo se firmou nesta sessão, seguindo o corte surpresa da Opep+. No entanto, o banco alerta que o rali levanta preocupações sobre a inflação e riscos de recessão nos Estados Unidos novamente. O óleo chegou a perder fôlego e a inverter o sinal no final da manhã, após a divulgação do relatório de criação de empregos (Jolts) e das encomendas à indústria nos Estados Unidos reforçar expectativa de desaceleração na economia americana. Para a Rystad Energy, a turbulência nos mercados financeiros e a volatilidade do preço do petróleo são indício de um caminho difícil pela frente, mesmo com sinais de redução nas pressões inflacionárias. Ainda nesta sessão, o governo do Iraque e autoridades curdas chegaram a um acordo para permitir a exportação de petróleo via oleoduto até o porto de Ceyhan, na Turquia. As companhias de petróleo locais que interromperam a produção nos últimos dias disseram que planejam reiniciar imediatamente as operações. O bloqueio havia impedido a produção e exportação de aproximadamente 500 mil barris por dia, devido a um impasse entre o governo iraquiano e autoridades curdas, ajudando a sustentar os preços da commodity. Em relatório, a SeP Global aponta que as sanções do governo Joe Biden ao Irã podem intensificar gargalos na oferta do petróleo, em meio ao aumento da demanda global e com o avanço dos preços em 2023, levando a uma eldquo;disputa nos mercados globais de energiaerdquo;. eldquo;Essa combinação endash; diplomacia fracassada e mercados de petróleo mais apertado endash; levanta o espectro de um confronto militarerdquo;, alerta a agência.

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Cenário de crescimento nos preços do petróleo será teste para Petrobras, diz especialista

Em entrevista à CNN, nesta segunda-feira (3), o comentarista de energia da CNN Adriano Pires avaliou que, se confirmado, um cenário de crescimento nos preços do petróleo será um teste para a Petrobras. eldquo;Até agora o governo deu sorte, o petróleo vem caindo de preço, o que propiciou à Petrobras reduzir o preço da gasolina e do diesel de maneira correta. Se o cenário for de crescimento do preço do barril, vai colocar a Petrobras na seguinte situação: ela vai seguir mercado internacional ou vai criar uma nova política de preços? Esse vai ser o teste driveerdquo;, disse. Pires comentou sobre a decisão da Arábia Saudita e outros produtores de petróleo da Opep+, que anunciaram, no domingo (4), cortes voluntários em sua produção, com Riad dizendo que reduzirá a produção em 500.000 barris por dia (bpd) de maio até o final de 2023. Segundo o especialista, nos últimos meses, o petróleo registrou queda nos preços. Por conta disso, a organização optou pelo corte para fazer com que a commodity fosse valorizada novamente. Sendo assim, Pires acredita que o barril deve sofrer um aumento nos preços no segundo semestre deste ano. Os Emirados Árabes Unidos disseram que reduziriam a produção em 144.000 bpd, o Kuwait anunciou um corte de 128.000 bpd, enquanto o Iraque disse que reduzirá a produção em 211.000 bpd e Omã anunciou um corte de 40.000 bpd. A Argélia disse que cortará sua produção em 48.000 bpd. O ministério da energia saudita disse em comunicado que o corte voluntário foi uma medida de precaução destinada a apoiar a estabilidade do mercado de petróleo.

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Plano de investimento vai definir distribuição de dividendos da Petrobras, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 3, que a resposta da diretoria da Petrobras sobre a suficiência de recursos em caixa para o plano de investimentos da estatal vai definir a distribuição de dividendos aos acionistas. erdquo;Toda questão debatida pela diretoria e conselho (sobre distribuição de dividendos) é se vão faltar recursos para o plano de investimentoserdquo;, disse o ministro aos jornalistas após uma reunião na Casa Civil para discutir sobre o assunto. Além de Haddad, participaram do encontro o ministro da Casa Civil Rui Costa e o de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Haddad afirmou que não há ainda um cronograma definido, mas reforçou que o governo aguarda uma posição da diretoria, com informações detalhadas sobre o caixa da empresa, após provocações feitas pelo Conselho da estatal. No início de março, a Petrobras anunciou que não iria distribuir dividendos extraordinários, o que frustrou o mercado e levou a companhia a perder R$ 56 bilhões em valor de mercado em um único dia, devido ao temor de ingerência política do governo na estatal. Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a petroleira não tem que pensar apenas em acionistas, mas em investimentos. Na segunda-feira, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse ter considerado uma distorção o governo ser classificado de intervencionista por conta do episódio da retenção dos dividendos extraordinários da Petrobras. eldquo;Não podemos admitir que a Petrobras tenha o único e exclusivo objetivo de ter lucros exorbitantes para poder distribuir a seus acionistaserdquo;, disse em entrevista à GloboNews. Como mostrou o Estadão, a retenção de dividendos, ainda que não possam ser usados para bancar esses investimentos, contribui para a melhora das métricas da companhia, dando segurança ao financiamento do plano de investimentos e às futuras distribuições aos acionistas. A avaliação dos conselheiros, porém endash; tanto os do governo quanto os que representam os acionistas privados endash;, é que atualmente a empresa não tem restrição financeira para implementar o plano. Para os privados, isso indicaria que a Petrobras poderia distribuir dividendos no curto prazo e fazer retenções no futuro, caso necessário. O governo, no entanto, preferiu manter cautela em relação a incertezas futuras, principalmente quanto à flutuação para baixo no valor do barril do petróleo no mercado internacional. A baixa poderia afetar o caixa da Petrobras e comprometer a capacidade da companhia em entregar os investimentos prometidos. Governadores Haddad disse ainda que levará ao presidente Lula demandas dos governadores do Nordeste sobre o auxílio da União nos cofres estaduais. Como mostrou o Estadão/Broadcast, os Estados avaliam mudanças em três frentes: repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE), medidas para espaço fiscal e política de precatórios. Haddad também afirmou que precisa conversar com bancos sobre a demanda para alongamento de dívidas dos Estados. Participaram do encontro com Haddad, além de governadores do Nordeste, os ministros da Casa Civil (Rui Costa), das Relações Institucionais (Alexandre Padilha), e o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron. Haddad ainda tratou com o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, sobre a possibilidade de ampliar o crédito do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários (Reintegra), como antecipou o Estadão em fevereiro. O foco seriam as micro e pequenas empresas (MPEs) exportadoras. No programa, que existe desde 2011, as companhias brasileiras que vendem para fora têm direito a uma parcela de restituição dos tributos que incidem no preço de bens industrializados comercializados no exterior. Atualmente, o crédito para abatimento é de 0,1% sobre a receita do bem exportado. A ideia é elevar esse porcentual para as MPEs, reforçou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) em nota sobre o encontro entre os ministros. O ajuste vem sendo chamado de eldquo;Reintegra de transiçãoerdquo; porque, com a reforma tributária, a partir de 2027, não haverá mais o problema de cumulatividade de impostos sobre as exportações. Portanto, o aumento do benefício para as MPEs estudado pelo Mdic e pela Fazenda valeria apenas para os próximos dois anos (2025 e 2026). Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do MDIC (Secex), do total de 28,5 mil empresas exportadoras brasileiras, 11,5 mil são MPEs.

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Fenabrave prevê alta de 12% na venda de veículos no ano

A Fenabrave, associação que representa as concessionárias de veículos, projeta crescimento de 12% nas vendas de automóveis novos neste ano. Em 2023, foram comercializadas 2.179.356 unidades, entre veículos de passeio e comerciais leves. No primeiro trimestre do ano, foram emplacados 483.303 unidades. O volume é 10,66% superior ao do mesmo período do ano passado. Em março, foram vendidas 175.982 unidades, 13,34% a mais do que em fevereiro (155.270 veículos). Em relação a março do ano passado, houve queda de 5,67%. No entanto, a entidade lembra que neste ano, por causa do feriado da Páscoa, que caiu em março, o mês passado teve apenas 20 dias úteis, ante 23 em março de 2023. Durante apresentação do balanço do setor no primeiro trimestre, ontem, o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, disse que a expectativa é a de que as vendas aumentem o ritmo a partir do segundo semestre. eldquo;O que projetamos lá no início do ano vem acontecendo, e a tendência é de uma economia sempre mais forte no segundo semestre do que no primeiro, com menos despesas e economia aquecendo. Estamos otimistas: o ano começou bem e o viés é positivo para o segundo semestreerdquo;, disse Andreta Júnior. FINANCIAMENTO. A queda da taxa básica de juros (Selic) e o aumento de crédito para pessoas físicas são citados pelo presidente da Fenabrave como os principais vetores para esse crescimento. eldquo;Historicamente, sempre tivemos de 60% a 70% das compras de veículos por meio de financiamentos. Essa proporção diminuiu bastante no ano passado, mas deve caminhar de volta para esse nível.erdquo; O cenário projetado pela Fenabrave é de Selic encerrando este ano em 9,5%, conforme detalhou a economista da associação, Tereza Fernandez. Ela destacou que o cenário é eldquo;benignoerdquo; para a economia doméstica neste ano, com aumento do crédito e da demanda, inflação sob controle, e com eldquo;poucos sustoserdquo; do ponto de vista cambial. eldquo;O risco principal vem da geopolíticaerdquo;, disse, referindo-se a conflitos no Oriente Médio e à guerra entre Rússia e Ucrânia. ebull;

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